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Diversos

Boi gordo tem mais um dia de recorde na B3; veja notícias desta terça

Por sua vez, os preços da soja, milho e café registraram alta no mercado físico, sendo que esse último renovou a máxima histórica

  • Boi: arroba volta a ter alta expressiva na B3
  • Milho: preços têm leve valorização no Brasil
  • Soja: cotações sobem mesmo com baixa em Chicago
  • Café: arábica renova recorde apesar de queda em Nova York
  • No exterior: alta volatilidade nos mercados globais
  • No Brasil: ameaça de greve volta ao radar com aumento de preços da Petrobras

Agenda:

  • Brasil: índice de preços ao produtor (IBGE)
  • Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)
  • EUA: índice de condições empresariais

Boi: arroba volta a ter alta expressiva na B3

Os contratos futuros do boi gordo negociados na B3 voltaram a ter um dia de alta expressiva, com os dois próximos vencimentos já acima de R$ 300 por arroba. O contrato para março passou de R$ 302,85 para R$ 305,35, o para abril foi de R$ 296,60 para R$ 301,50 e por fim, o para maio subiu de R$ 291,10 para R$ 296,20 por arroba.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a quarta semana de fevereiro foi a de maior embarque de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada para fora do país em 2021. O volume total foi de 30,81 mil toneladas embarcadas, levando o resultado do mês para 102,12 mil toneladas. Ainda assim, o número ficou 7,64% menor que no mesmo período do ano passado.

Milho: preços têm leve valorização no Brasil

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,21% em relação ao dia anterior e passou de R$ 85,41 para R$ 85,59 por arroba. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 8,82%. Em 12 meses, os preços alcançaram 59,83% de valorização.

Em fevereiro, o Brasil exportou 822,9 mil toneladas de milho, após embarcar 2,548 milhões de toneladas em janeiro. A média por dia útil ficou em 45,7 mil toneladas e ficou 141,8% acima do registrado em fevereiro de 2020. Com o avanço, ainda que atrasado, da colheita da soja, os embarques de milho vão se reduzindo até a entrada da segunda safra.

Soja: cotações sobem mesmo com baixa em Chicago

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, as cotações da soja subiram no mercado brasileiro, apesar das baixas observadas em Chicago e do leve recuo do dólar em relação ao real. Os negócios são escassos, pois o produtor segue acompanhando a colheita, que permanece atrasada. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 166 para R$ 168, e em Rondonópolis (MT), de R$ 158 para R$ 161,50.

Apesar de ainda estar bastante atrasada, a colheita avançando faz com que os números de exportações da soja melhorem. Em fevereiro, os embarques ganharam ritmo somente entre a terceira e quarta semana, e chegaram a um total de 2,897 milhões de toneladas. Isso resultou em uma média diária de 160,95 mil toneladas, ainda 40,1% abaixo do registrado em fevereiro do ano passado.

Café: arábica renova recorde apesar de queda em Nova York

O indicador do café arábica do Cepea teve um dia de leve alta dos preços, mas foi o suficiente para renovar o recorde nominal da série histórica. O movimento ocorreu mesmo um cenário de nova queda em Nova York. A cotação variou 0,11% em relação ao dia anterior e passou de R$ 746,5 para R$ 747,32 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador subiu 23,18%.

Em Nova York, as cotações do arábica recuaram pelo segundo dia consecutivo. O vencimento para maio passou de US$ 1,375 para US$ 1,358 por libra-peso, uma baixa de 1,24%, após cair 1,82% no pregão do dia anterior.

No exterior: alta volatilidade nos mercados globais

A alta volatilidade tem sido destaque nas bolsas nos últimos dias. Após uma semana de fortes baixas em virtude do aumento das taxas do Tesouro norte-americano, os índices acionários se recuperaram nesta segunda-feira, 1º. Porém, hoje os mercados voltam a apresentar fraco desempenho na abertura do dia e podem sinalizar que a recuperação de segunda foi um breve descanso.

Os investidores seguem muito focados no mercado de juros. Os títulos com vencimento para dez anos chegaram a atingir 1,6% na semana passada. Nesta segunda, mantiveram-se na faixa de 1,43%. Com a agenda econômica esvaziada nesta terça-feira nos Estados Unidos, o mercado ficará atento a discursos de membros do Banco Central norte-americano.

No Brasil: ameaça de greve volta ao radar com aumento de preços da Petrobras

Após novo aumento dos preços dos combustíveis pela Petrobras, a ameaça de uma nova greve dos caminhoneiros voltou ao radar dos investidores. Isso somado a notícias de que o governo pretende aumentar tributos sobre bancos para compensar a perda de arrecadação com a redução dos impostos sobre combustíveis prejudicou os ativos brasileiros.

O dólar que recuou de maneira consistente frente aos pares emergentes do Brasil teve apenas uma leve queda em relação ao real. Na bolsa, enquanto nos Estados Unidos os índices tiveram forte recuperação, o Ibovespa subiu apenas 0,27% a 110.334,83 pontos. No ‘after-market’, negócios que ocorrem após o fechamento do horário normal do pregão, o dólar avançou e encostou em R$ 5,65.

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