A última semana foi marcada por um baixo número de negócios no mercado do boi gordo. Segundo a consultoria Agrifatto, poucos negócios acontecem e aqueles fechados são formados por pequenos lotes.
“A exceção ocorre em algumas regiões do Brasil Central, que já são atingidas pela seca e os pastos não têm mais matéria-verde suficiente para manter os animais, aliado a isso o receio de desvalorização das indicações”, diz a empresa.
Segundo a Somar Meteorologia, nesta semana, a presença de um bloqueio atmosférico no Sul, Sudeste e Centro-Oeste dele elevar a amplitudo térmica e diminuir cada vez mais a umidade do solo. “Destaque para Mato Grosso, onde a umidade já é baixa, sul de Mato Grosso do Sul e no Pantanal, inpactando as pastagens”, diz o agrometeorologista Celso Oliveira.
Além disso, com a chegada da segunda quinzena do mês, período sazonal de menor consumo de carne bovina pela população, as indústrias frigoríficas mantêm a estratégia de escalas encurtadas e pulando dias de abate. Vale destacar que algumas unidades ainda estão fora de compras ou em férias coletivas.
Em São Paulo, as programações de abate encerraram a terceira semana de abril com 5,5 dias úteis, abaixo da média parcial anual, atualmente em 6,5 dias.