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Agronegócio

Boi gordo segue com preços firmes diante de oferta restrita

Os frigoríficos de menor porte seguem encontrando dificuldades em compor satisfatoriamente suas escalas de abate, ainda posicionadas entre dois e três dias úteis

Bois no cocho
Foto: Canal Rural

O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o grande elemento de suporte aos preços domésticos ainda é o quadro de restrição de oferta.  

“Os frigoríficos de menor porte seguem encontrando dificuldades em compor satisfatoriamente suas escalas de abate, ainda posicionadas entre dois e três dias úteis. Já os frigoríficos de maior porte ainda dispõem de contratos a termo e outras modalidades de parceria, além da utilização de confinamentos próprios para suprir suas necessidades”, assinalou Iglesias. 

Em São Paulo, preços a R$ 163 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ 158 a arroba. No Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 151 a arroba. Em Goiás, preço em R$ 150 a arroba em Goiânia. No Mato Grosso, preço de R$ 145,00 a arroba. 

Atacado 

Já a carne bovina no atacado segue com preços acomodados. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo segue de preços pouco alterados, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês. “O mercado segue otimista em relação às exportações, avaliando a forte atuação da China, considerando a lacuna de oferta formada com o surto de peste suína africana”, assinalou Iglesias. 

Com isso, o corte traseiro permaneceu com preço de R$ 12,50 por quilo. A ponta de agulha seguiu a R$ 8,50 por quilo. Por fim, o corte dianteiro seguiu a R$ 8,65 por quilo. 

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