O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta segunda-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou com poucas novidades. Muitas unidades frigoríficas permanecem ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo. Os frigoríficos ainda operam com uma frente confortável em suas escalas de abates mas, mesmo assim, não são observadas tentativas de pressão mais contundentes, com boa aderência aos preços pedidos pelos pecuaristas neste início do mês.
“A expectativa em torno da demanda por carne bovina ainda é positiva durante a primeira quinzena de agosto, considerando o Dia dos Pais como um motivador do consumo. Este ano em especial conta com a retomada da demanda de restaurantes e de outros estabelecimentos comerciais, uma vez que as medidas de distanciamento social são mais brandas neste momento, consequência do avanço da vacinação em território nacional”, disse Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade à prazo, estável na comparação com a sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304,00, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308, ante R$ 307. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 311 a arroba, estável.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por maior propensão a reajustes ao longo da primeira quinzena de agosto, período que conta com bom potencial de consumo. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,80 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,80 por quilo. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 17 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,84%, sendo negociado a R$ 5,1 para venda e a R$ 5,1 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1 e a máxima de R$ 5,2.