O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nesta sexta-feira, 8, de acordo com a consultoria Safras. O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que o movimento de negócios foi inexpressivo no fechamento da semana, com muitas unidades se ausentando da compra de gado, avaliando as melhores estratégias de comercialização no curto prazo.
A tendência é de vendas enfraquecidas nesta primeira quinzena do mês se comparado a igual período em anos anteriores. “O fato é que as estratégias de distanciamento social seguem cobrando seu preço, resultando em um escoamento mais lento da carne. Outro aspecto que pode resultar em maior pressão de queda está na menor capacidade de retenção em meio ao clima frio e seco, aumentando o desgaste das pastagens em grande parte do Centro-Sul”, diz.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba, estáveis. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 183 por arroba para R$ 184 a arroba. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 176 a arroba, inalterados. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 180 a arroba, estável. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 172 a arroba.
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Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. O fechamento de restaurantes, bares e redes hoteleiras continua derrubando a demanda dos cortes mais nobres, enquanto o brasileiro médio dá predileção aos embutidos, congelados, ovos, além da carne de frango.
O corte traseiro teve preço de R$ 13,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.
