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Boi gordo tem maior preço em quase um mês; veja notícias desta terça

Enquanto isso, os mercados da soja, milho e café tiveram um dia de pouca movimentação, por causa do feriado nos Estados Unidos

  • Boi: arroba tem leve recuo no início da semana
  • Milho: indicador do Cepea volta a ficar acima de R$ 100 por saca
  • Soja: negócios ficam lentos no Brasil sem referência de Chicago
  • Café: preços ficam praticamente estáveis
  • No exterior: mercados têm lentidão com feriado nos Estados Unidos
  • No Brasil: Ibovespa fecha acima de 126 mil pontos pela primeira vez

Agenda:

  • Brasil: PIB do primeiro trimestre (IBGE)
  • Brasil: balança comercial de maio
  • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

Boi: indicador do Cepea chega ao maior patamar em um mês e meio

O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de baixa dos preços no início da semana. A cotação variou -0,3% em relação ao dia anterior e passou de R$ 317,1 para R$ 316,15 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 18,34%. Em 12 meses, os preços alcançaram 54,98% de alta.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo seguiram a tendência majoritária dos últimos dias e fecharam em alta consistente. O vencimento para maio passou de R$ 312,50 para R$ 313,92, no último dia de negociação do contrato. Enquanto isso, o para junho foi de R$ 322,55 para R$ 323,10 e o para outubro, de R$ 339,05 para R$ 340,20 por arroba.

Milho: indicador do Cepea volta a ficar acima de R$ 100 por saca

O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços e voltou a ficar acima de R$ 100 por saca após cerca de uma semana. A cotação variou 0,84% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,24 para R$ 100,07 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 27,23%. Em 12 meses, os preços alcançaram 101,19% de alta.

Na B3, os contratos futuros do milho tiveram o segundo dia consecutivo de bons avanços, na esteira da recuperação dos preços no mercado físico. O vencimento para julho passou de R$ 94 para R$ 95,84 e o para setembro subiu de R$ 95,13 para R$ 97,33 por saca.

Soja: negócios ficam lentos no Brasil sem referência de Chicago

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os negócios ficaram lentos e os preços entre estáveis e mais baixos no mercado brasileiro de soja em virtude da falta de referência de Chicago. Com o feriado nos Estados Unidos, a bolsa ficou fechada no país e aqui no Brasil os ajustes nas cotações foram apenas nominais.

Segundo o levantamento diário da consultoria, em Passo Fundo (RS), a saca recuou de R$ 170,50 para R$ 168. Enquanto isso, no porto de Paranaguá (PR), o recuo foi de R$ 173 para R$ 172. Por fim, em Rondonópolis (MT), ficou estável em R$ 165,50, e em Dourados (MS), a saca também ficou inalterada, a R$ 161.

Café: preços ficam praticamente estáveis

O mercado brasileiro de café teve um dia de preços praticamente estáveis seguindo o padrão de outras commodities, como soja e milho, que dependem bastante da movimentação das bolsas nos Estados Unidos.

Dessa forma, o indicador do café arábica do Cepea subiu de R$ 877,15 para R$ 877,41, com uma variação de apenas 0,03%. Ainda assim, foi suficiente para marcar o quarto dia consecutivo de renovação da máxima histórica da série.

No exterior: mercados têm lentidão com feriado nos Estados Unidos

Os mercados globais apresentaram lentidão em virtude do feriado nos Estados Unidos tirar grande parte da liquidez dos ativos. O índice do dólar (DXY) apresentou ligeiro recuo e manteve a tendência dos últimos dias. O preço do petróleo teve uma leve alta e os investidores ficam na expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) prevista para esta terça-feira, 1º.

Na agenda econômica dos Estados Unidos, o destaque é a divulgação de indicadores antecedentes de atividade econômica, como o PMI e o ISM de maio. Os investidores também especulam sobre o resultado do payroll e da taxa de desemprego de maio, que serão divulgados na próxima sexta-feira, 4.

No Brasil: Ibovespa fecha acima de 126 mil pontos pela primeira vez

O índice Ibovespa acumulou uma alta de 6,16% em maio, completou o terceiro mês consecutivo de valorização, e ficou cotado a 126.215 pontos. Dessa forma, a bolsa brasileira fechou acima de 126 mil pontos pela primeira vez e renovou a máxima histórica de fechamento pelo segundo dia consecutivo.

Enquanto isso, na comparação diária, o dólar comercial subiu 0,25% na semana em relação ao real e ficou cotado a R$ 5,225. O mercado teve volume de negócios abaixo da média em virtude do feriado nos Estados Unidos. Na agenda econômica, o destaque é a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2021.