O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos nesta quinta-feira (26).
Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a perspectiva ainda é de novas quedas nos preços no curto prazo.
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O volume de animais ofertados permite uma composição confortável das escalas de abate e mantém os frigoríficos em boas condições para exercer pressão sobre os pecuaristas em boa parte do país.
“Basicamente o volume de oferta está atrelado a uma menor capacidade de retenção do pecuarista em meio a um amplo processo de desgaste das pastagens. Os embargos da China sobre as importações de alguns frigoríficos, mesmo que temporários, produzem ruídos regionais, intensificando a pressão de queda nesses mercados. Mesmo na virada de mês o ambiente de negócios ainda sugere pela queda dos preços”, assinalou Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 307 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 281.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 278 já em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 280 por arroba do boi. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 270 para a arroba do boi gordo.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis.
Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela queda das indicações no curto prazo.
Mesmo durante a primeira quinzena do mês há pouco espaço para reação dos preços.
A preferência de enorme parcela da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos, algo bastante natural em um ano de lento crescimento da atividade econômica.
O quarto traseiro do boi foi precificado a R$ 23 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 16 por quilo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 15,70 por quilo.