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Agronegócio

Boi: mercado tem dia estável, mas com valorização de produto padrão China  

Segundo analista, o país asiático permanece com grande apetite por proteína animal diante do surto de Peste Suína Africana

Carne Bovina
Foto: Abiec

O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos relatam que a demanda está fraca mesmo em um período tradicional do ano de grande consumo. “As linhas de cortes premium seguem com dificuldade de escoamento, resultado do fechamento de bares, restaurantes, redes hoteleiras e outros estabelecimentos comerciais”, assinalou.

A diferença para o mercado neste momento está na negociação de animais que cumprem os requisitos exigidos por importadores da China, com um ágio sobre os animais comuns chegam a até R$ 10 por arroba. O país asiático permanece com grande apetite por proteína animal diante do surto de Peste Suína Africana (PSA).

Em São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 184 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 176, a arroba, inalterados. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 180 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 172 a arroba.

Atacado 

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere para alguma queda nos preços do corte traseiro e manutenção dos demais cortes, algo natural em meio ao perfil da demanda com a crise deflagrada pela pandemia.

A preferência do consumidor médio ainda recai sobre cortes mais acessíveis, a exemplo do dianteiro bovino, carne de frango e ovos. O corte traseiro teve preço de R$ 13,35 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.

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