Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

Boi tem dificuldade para romper patamar de R$ 300; veja notícias desta quinta

Enquanto isso, milho e soja registram altas em Chicago, mas valorização internacional não consegue fazer cotações domésticas avançarem muito

  • Boi: arroba não encontra forças para romper os R$ 300 por enquanto
  • Milho: preços fazem nova máxima em Chicago
  • Soja: Chicago sobe pelo terceiro dia consecutivo e se aproxima de US$ 14 por bushel
  • Café: saca renova recorde no Brasil com alta do dólar e em Nova York
  • No exterior: aversão ao risco dispara nas bolsas
  • No Brasil: dólar segue bastante volátil mirando cenário político

Agenda:

  • Brasil: IGP-M de janeiro (FGV)
  • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
  • EUA: PIB do quarto trimestre de 2020

Boi: arroba não encontra forças para romper os R$ 300 por enquanto

A arroba do boi gordo chegou a avançar mais de 11% no início deste ano, no indicador do Cepea, e se aproximou de vez dos R$ 300. Porém, os preços têm encontrado resistência para superar este patamar. Nesta quarta-feira, 27, a cotação teve uma leve variação e passou de R$ 298 para R$ 297,85.

Apesar da oferta seguir bastante limitada, há certa dificuldade da demanda absorver os aumentos de preços. Dessa forma, as vendas no varejo recuam e impactam o restante da cadeia.

No mercado futuro, o cenário é o mesmo e os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram mais uma sequência de baixas. O vencimento para janeiro passou de R$ 296,80 para R$ 296,75 e o para fevereiro caiu de R$ 296 para R$ 294,20 por arroba.

Milho: preços fazem nova máxima em Chicago

O contrato para março do milho negociado em Chicago, o mais líquido atualmente, renovou a máxima intradiária ao chegar a US$ 5,436 por bushel. Ao longo do pregão, a alta perdeu força, mas ainda fechou pelo terceiro dia consecutivo com valorização. A cotação subiu 0,34% e passou de US$ 5,322 para US$ 5,34 por bushel. Este nível de preços é o mais alto desde julho de 2013.

No Brasil, o aumento das fixações de oferta segue enfraquecendo os preços, que, por sua vez, encontram dificuldade para romper os recordes registrados recentemente. O indicador do milho do Cepea recuou de R$ 83,97 para R$ 83,83 por saca e chegou ao menor patamar em 15 dias.

Soja: Chicago sobe pelo terceiro dia consecutivo e se aproxima de US$ 14 por bushel

O contrato para março da soja negociada na Bolsa de Chicago subiu pelo terceiro dia consecutivo e passou de US$ 13,702 para US$ 13,746 por bushel. A última vez que a cotação superou os US$ 14 por bushel no fechamento diário foi no dia 15 de janeiro.

Apesar da alta no exterior e do dólar em relação ao real, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) ficou praticamente inalterado. A cotação passou de R$ 169,14 para R$ 169,15 por saca. Já o indicador do instituto de pesquisa que faz uma média entre regiões do estado do Paraná subiu de R$ 165,87 para R$ 166,36.

Café: saca renova recorde no Brasil com alta do dólar e em Nova York

As cotações do café arábica voltaram a subir na Bolsa de Nova York e passaram de US$ 1,2450 para US$ 1,2550 por libra-peso, uma alta de 0,80%, a segunda consecutiva. Os preços estão estabilizados neste patamar desde o meio do mês de janeiro. O mercado segue monitorando a safra brasileira em virtude do clima e a dinâmica da demanda global em decorrência dos novos focos de pandemia em economias importantes.

No Brasil, o indicador do café arábica do Cepea aproveitou o impulso do exterior e também o avanço do dólar em relação ao real e subiu 0,52%, renovando o recorde nominal histórico da série. A saca passou de R$ 655,25 para R$ 658,68.

No exterior: aversão ao risco dispara nas bolsas

A aversão ao risco disparou, nesta quarta, nas bolsas americanas com o índice VIX, que mede a volatilidade implícita do mercado norte-americano, subindo mais de 60%. Os índices acionários nos EUA chegaram a cair cerca de 3%. Na abertura desta quinta, as bolsas europeias seguem o movimento de baixa dos principais mercados.

O avanço da pandemia e movimentos especulativos no mercado acionário dos Estados Unidos explicam em grande parte o aumento do pessimismo dos investidores. Ações coordenadas de pequenos investidores para comprarem papéis que tinham um alto nível de venda posicionada por investidores institucionais acionou um alerta nos mercados.

Por um lado, os fundos precisam vender outros ativos para recuperar as perdas e por outro, pode haver uma maior pressão por mais regulação nas bolsas globais. Isso pode ajudar a explicar o forte movimento de baixa e o aumento da aversão ao risco.

No Brasil: dólar segue bastante volátil mirando cenário político

Com a proximidade das eleições para presidência do Congresso e indícios de que a extensão do auxílio emergencial será discutida, o dólar opera bastante volátil. Após cair mais de 3% no dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,51% em relação ao real e passou de R$ 5,3269 para R$ 5,4071. Apenas entre o segundo e o terceiro terço do mês, a cotação já variou entre R$ 5,50 e R$ 5,19.

Os investidores estão cautelosos em relação aos riscos fiscais enfrentados pelo Brasil com a pressão por aumento dos gastos para atenuar os efeitos econômicos da pandemia. A incerteza em relação às eleições no Congresso e as bandeiras de campanha dos principais candidatos acabam elevando a volatilidade no mercado de câmbio.

Sair da versão mobile