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Boi

Boi gordo: oferta menor faz preço subir em 15 praças, diz Scot Consultoria

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Bois no cocho
Foto: Canal Rural

A menor oferta de animais de cocho e a semana mais curta para abates — por causa do feriado — reduziram os estoques das indústrias de carne bovina, diz a Scot Consultoria. Diante disso, os frigoríficos saíram às compras com maior afinco nesta quarta, dia 21, e as cotações subiram em 15 praças acompanhadas pela empresa.

Destaque para a praça de Belo Horizonte (MG), que fechou com o boi gordo cotado em R$ 147 por arroba, a prazo, livre de Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) — alta de R$ 3 frente ao levantamento anterior.

Na capital mineira, segundo a Scot, há quem oferte preços acima da referência e essa firmeza é em função da dificuldade de embarque dos animais, causada pelos grandes volumes de chuvas.

Em São Paulo, a arroba também fechou em alta e a referência está em R$147,50, à vista, livre de Funrural. As escalas de abate atendem, em média, seis dias.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

  • Araçatuba (SP): R$ 147,50
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
  • Goiânia (GO): R$ 136
  • Dourados (MS): R$ 144
  • Mato Grosso: R$ 130 a R$ 133,50
  • Marabá (PA): R$ 132
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,75 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 150,50
  • Sul (TO): R$ 134
  • Veja a cotação na sua região

Soja

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quarta-feira nas principais praças do país, mas a movimentação seguiu limitada, mesmo com dólar e Chicago subindo. Os produtores estão fora do mercado e preferem finalizar os trabalhos de plantio, de acordo com a Safras & Mercado.

Chicago

Os contratos futuros fecharam com preços mais altos. Na véspera do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, os operadores preferiram posicionar suas carteiras.

O mercado reabre na sexta, mas com uma sessão abreviada, fechando às 16h e com pouco volume de negócios.

Os ganhos desta quarta foram limitados pela indefinição sobre um possível acordo entre Estados Unidos e China em busca de uma solução para a demorada guerra comercial entre os dois países.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): R$ 80
  • Cascavel (PR): R$ 76,50
  • Rondonópolis (MT): R$ 70,50
  • Dourados (MS): R$ 75
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 83
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 83
  • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

  • Janeiro/2019: US$ 8,83 (+2 cents)
  • Março/2019: US$ 8,96 (+2,25 cents)

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50, sendo negociada a US$ 306,60 por tonelada, com valorização de 0,16%. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 27,80 centavos de dólar, com alta de 0,46 centavo ou 1,68%.


Milho

O fluxo de negócios segue inexpressivo no mercado brasileiro. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os produtores ainda optam pela retenção como estratégia recorrente. “Os consumidores estão mais ativos. No entanto, encontram dificuldade na aquisição de lotes mais expressivos. A tendência de curto prazo aponta para a manutenção dos preços em grande parte do país”, indica.

Chicago

Os contratos futuros do grão fecharam com preços levemente mais altos. O mercado esboçou uma recuperação após ter caído nas últimas duas sessões. Os investidores também se posicionaram diante do feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

  • Dezembro/2018: US$ 3,61 (+0,50 cents)
  • Março/2019: US$ 3,72 (+0,50 cent)

Café

O mercado brasileiro teve uma quarta-feira mais movimentada nos negócios, apesar da queda do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres. A alta do dólar contribuiu para limitar um impacto das perdas externas no mercado nacional.

Nova York

As cotações do arábica caíram em sessão volátil diante da valorização do dólar contra o real no Brasil. Os fundamentos baixistas seguem pesando sobre os preços.

O Brasil colheu uma safra recorde e o clima é bem favorável às lavouras com vistas também à safra do ano que vem. Além disso, fala-se em safra recorde no Vietnã, tudo trazendo tranquilidade no abastecimento global.

Londres

O café robusta encerrou com preços mais baixos. Segundo traders, as indicações de ampla oferta do Vietnã, com fortes embarques vindo na nova temporada, pressionam as cotações. A baixa do arábica na Bolsa de Nova York contribuiu para as perdas registradas pelo robusta no fechamento.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 440 a R$ 455
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 445 a R$ 450
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 370 a R$ 375
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 325 a R$ 330
  • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

  • Dezembro/2018: US$c 110,30 (-0,35 cent)
  • Março/2019: US$c 114,10 (-0,80 cent)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

  • Novembro/2018: US$ 1.615 (-US$ 10)
  • Janeiro/2019: US$ 1.623 (-US$ 14)

Dólar e Ibovespa

A moeda norte-americana encerrou o pregão desta quarta, dia 21, em alta de 0,72%, cotada a R$ 3,7901 para venda. O dólar mantém a tendência de valorização na semana, após fechar a segunda-feira, dia 19, também em alta, de 0,69%. A semana será marcada pela baixa liquidez da moeda, em virtude do feriado de terça, dia 20, Dia da Consciência Negra, e de quinta, dia 22, no mercado norte-americano, pelo Dia de Ação de Graças.

O Banco Central manteve a política tradicional de swaps cambial, sem leilões extraordinários de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou em queda de 0,72%, com 87.268 pontos. Os papéis das grandes companhias, chamados de blue chip, também acompanharam a tendência de desvalorização no pregão de hoje. Registraram queda as ações da Petrobras (-3,27%), da Vale (-1,82%) e do Bradesco (-1%), além das do Itaú, que tiveram forte desvalorização de 34,22%.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 22

Sul

Os ventos ficam intensos no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com rajadas que chegam aos 60 km/h, podendo até ultrapassar esse valor. Em toda a região, o sol predomina, e as temperaturas disparam. Até na região de Curitiba há mais aberturas de sol e os termômetros se elevam.

No Rio Grande do Sul, os índices de umidade caem para menos de 30% e colocam diversos municípios em estado de atenção pela Defesa Civil. Na faixa norte do Paraná, há condição para chuva, rápida e isolada, no final da tarde.

Sudeste

A frente fria se afasta do continente na quinta-feira, e o sol aparece na maioria das cidades da região. As temperaturas voltam a subir, e o tempo fica abafado.

À tarde, porém, a combinação de calor e umidade forma nuvens carregadas, que provocam chuva forte, rápida e isolada na maior parte da região.

Centro-Oeste

A frente fria na costa do Sudeste se afasta do continente. Com isso, o sol aparece mais no Centro-Oeste. As temperaturas sobem.

Ainda há condição para chuva, mas ela ocorre de forma mais isolada e rápida, à tarde. Mesmo assim, pode ter tempestade em Mato Grosso do Sul.

Nordeste

A quinta-feira tem chuva rápida pela manhã do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte. À tarde, será a vez de Maranhão, Piauí e extremos oeste e sul baianos.

Nas demais áreas, tempo firme e temperaturas elevadíssimas no período da tarde.

Norte

As instabilidades associadas ao calor e à umidade provocam chuva na região. Os sete estados têm previsão de chuva com trovoadas. Atenção ao Pará e ao Tocantins, onde ocorrem as pancadas mais intensas, algumas já pela manhã.

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