A cotação da arroba do boi gordo atingiu o maior valor em mais de dois anos. O indicador Esalq/BM&F fechou a terça-feira, dia 26, em R$ 156,15, com alta acumulada de 3,9% em março. Essa foi a maior cotação nominal (sem considerar a inflação) desde 15 de julho de 2016, quando o preço estava em R$ 156,29. Para liquidação dos contratos da B3 referentes a março, a média parcial está em R$ 155,73 por arroba.
No mercado futuro, o vencimento para março avançou 0,75% e fechou a R$ 155,15 a arroba. Já os vencimentos de maio e outubro encerraram o dia a R$ 153,30 e R$ 157,90, respectivamente.
De acordo com a consultoria Agrifatto, o pagamento dos salários na primeira semana de abril deve pressionar os frigoríficos a acelerarem a originação da matéria-prima, gerando sustentação e possíveis avanços para a arroba. A carne bovina no atacado também deve ter trajetória de recuperação.
As escalas de abate, nas praças levantadas pela empresa, estão entre 3 e 6,3 dias, dificultando possíveis tentativas da indústria em diminuir as indicações de compra. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, atendem a 4,9 dias.