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Diversos

Boi, soja, milho e café em queda: veja notícias importantes desta sexta

As commodities agrícolas tiveram mais um dia de desvalorização, pressionadas pela alta do real em relação ao dólar

  • Arroba do boi gordo recua para R$ 270 em São Paulo, diz Scot Consultoria
  • Indicador do Cepea para o milho cai pelo sexto dia consecutivo
  • Valorização do real pressiona os preços da soja
  • Cotações do café seguem direção do câmbio
  • No Exterior: Covid-19 acelera nos EUA e aumenta pressão por estímulos e vacinas
  • No Brasil: PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre

Agenda:

  • Brasil: venda, produção e exportações de máquinas agrícolas (Anfavea)
  • EUA: balança comercial de outubro
  • EUA: criação de vagas de trabalho de novembro

Arroba do boi gordo recua para R$ 270 em São Paulo, diz Scot Consultoria

No levantamento diário de preços da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo em São Paulo recuou R$ 3 e foi para R$ 270. De acordo com a análise da empresa, as indústrias fizeram boas compras ao longo da semana, que permitiram escalas de abate mais confortáveis.

No mercado futuro, o dia também foi marcado por novas baixas nas cotações. O contrato para dezembro passou de R$ 264,05 para R$ 261,05 por arroba e do janeiro foi de R$ 257,05 para R$ 254,60.

Indicador do Cepea para o milho cai pelo sexto dia consecutivo

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços de Campinas (SP), recuou pelo sexto dia consecutivo. Neste período, a queda acumulada já alcançou 5,4%. A cotação passou de R$ 76,44 para R$ 75,47 por saca. A Agrifatto Consultoria observa uma melhora da oferta por parte dos produtores e, ao mesmo tempo, os compradores não demonstram muito interesse. Essa pressão da oferta tem levado à queda dos preços.

No mercado futuro, os contratos de milho na B3 tiveram mais um dia de baixas, e se aproximaram dos R$ 72 por saca. O vencimento de janeiro passou de R$ 74,63 para R$ 72,87 e do março foi de R$ 74,43 para R$ 73,54.

Valorização do real pressiona os preços da soja

A queda do dólar para o menor patamar desde julho pressionou ainda mais os preços da soja no mercado brasileiro. Com isso, o mercado ficou travado e, de acordo com a Safras & Mercado, a negociação ficou inviabilizada, apenas com cotações referenciais.

Em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 149 para R$ 148. Em Cascavel (PR), foi de R$ 149 para R$ 14. Em Rondonópolis (MT), recuou de R$ 159 para R$ 153.

No Exterior, a desvalorização da moeda norte-americana em relação a seus pares teve efeito contrário do que aconteceu no Brasil e estimulou elevação das cotações dos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago.

Cotações do café seguem direção do câmbio

Assim como no caso da soja, a valorização do real também pressionou os preços do café, de acordo com a Safras & Mercado. A consultoria aponta que os cafés com qualidade mais fraca recuaram, enquanto os demais permaneceram estáveis. Além disso, o mercado, apesar de ter um dia calmo na comercialização, apresentou negociações pontuais em volume mediano.

O indicador do café arábica do Cepea passou de R$ 593,06 para R$ 583,93 por saca, chegando ao menor valor em sete dias.

Na Bolsa de Nova York, as cotações dos futuros do café arábica avançaram refletindo a valorização do petróleo e a queda do dólar no exterior.

No Exterior: Covid-19 acelera nos EUA e aumenta pressão por estímulos e vacinas

Os Estados Unidos registraram nesta quinta-feira, 3, o maior número de óbitos por Covid-19 em um único dia, de acordo com compilação feita pelo site Worldometers. Com isso, aumentou a pressão por uma nova rodada de estímulos econômicos no país. O mercado também monitora atentamente notícias sobre a produção e distribuição das vacinas.

Na quinta, perto do final do pregão, a farmacêutica Pfizer afirmou que diminuiu as estimativas de distribuição de sua vacina devido a problemas encontrados na cadeia de fornecimento. O Reino Unido pretende iniciar a distribuição desta vacina na semana que vem, com expectativa de imunizar um terço da população do país.

No Brasil: PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 7,7% no terceiro trimestre. O resultado ficou um pouco abaixo das expectativas de mercado, que projetava crescimento entre 8,6% e 9%, em virtude das revisões mais positivas de períodos anteriores. Porém, com esse resultado, o país sai da recessão técnica, que ocorre ao ter dois trimestres consecutivos de retração do PIB.

A expansão foi recorde na comparação trimestral, mas ainda não foi suficiente para recuperar as perdas causadas pela pandemia. Os maiores destaques de crescimento nesta base de comparação foram a indústria, sobretudo a de transformação, e os serviços.

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