O movimento de queda se tornou mais agressivo no mercado físico do boi gordo, em especial no Centro-Norte do país neste começo de semana.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos sinalizam dois fatores importantes para justificar o movimento. O primeiro fator é que as escalas de abate permanecem confortáveis, fazendo com que a indústria possa cadenciar o ritmo das negociações.
Uma ou outra lacuna precisa ser preenchida, principalmente em relação a animais padrão China, mesmo assim o ímpeto de compra está muito distante na comparação com anos anteriores.
“O segundo fator é que a conta da carne no atacado é bastante desfavorável neste início de ano, com estoques elevados e com a população descapitalizada não há incentivo para pagar valores mais altos pela arroba do boi gordo.”, diz Iglesias.
O grande limitador para movimentos ainda mais agressivos de queda está na boa capacidade de retenção do pecuarista neste momento, avaliando a boa condição das pastagens
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi caiu para R$ 277 .
Em Minas Gerais, os preços subiram e fecharam em R$ 283.
Da mesma forma, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 253.
Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 273.
Boi: mercado atacadista
O atacado apresenta preços estáveis.