Pecuária

Boi volta a ganhar preço no atacado com reposição mais rápida

Escalas de abate dos frigoríficos seguem confortáveis em grande parte do país,fator que tende a dificultar movimentos de alta para o boi

O mercado físico do boi gordo registrou preços pouco alterados nesta terça-feira (9).

Em São Paulo, houve negociação acima da referência média com indústria fechando lacunas nas escalas de abate.

De modo geral, as escalas de abate dos frigoríficos seguem confortáveis em grande parte do país, como é o caso do Centro-Norte, fator que tende a dificultar movimentos de alta para o boi gordo.

O atacado deve encontrar sustentação nos próximos dias devido a demanda de dia das mães, mas pode voltar a trajetória de queda na segunda quinzena, disse o analista da Safras & Mercado, Allan Maia.

Em São Paulo foram relatadas negociações acima da referência média no decorrer do dia.

  • Boi padrão China foram negociados na faixa R$ 265/275/@ a prazo. Animais destinados ao mercado doméstico são negociados a partir de R$ 250/@ à vista.
  • Em Minas Gerais preços ficaram estáveis no dia. O boi padrão China continua rodando entre R$ 260/265/@ a prazo.
  • Em Goiás os preços ficaram acomodados. Na região de Goiânia o boi gordo foi sinalizado a R$ 235/@ a prazo.
  • Em Mineiros a arroba também foi precificada a R$ 235 a prazo.
  • No Mato Grosso do Sul os preços ficaram firmes no dia.
  • Na região de Nova Andradina relatos de negócios a R$ 245/@ a prazo.
  • Por sua vez, em Naviraí o boi gordo é cotado a R$ 245/@ a prazo.
  • No Mato Grosso as indicações ficaram acomodadas. Em Cuiabá o boi gordo foi cotado a R$ 243/@ a prazo.
  • Na região do Xingu a arroba do boi gordo foi indicada a R$ 232 a prazo.

Boi no atacado

Os preços da carne bovina voltaram a subir no mercado atacadista preços.

A expectativa para preços para os próximos dias é positiva diante da reposição entre atacado e varejo mais aquecida, com agentes aguardando boa evolução do consumo na ponta final diante da entrada de salários na economia e pelo dia das mães.

  • O quarto traseiro foi cotado a R$ 19,80 por quilo, alta de R$ 0,05.
  • O quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,60 por quilo, alta de R$ 0,10.
  • A Ponta de agulha subiu R$ 0,05, a R$ 14,65, por quilo.