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Boi

Brasil deve retomar ritmo de exportação de carne bovina no 2º semestre

Além de ser um período com demanda externa mais elevada, a desvalorização do real torna o produto mais competitivo no mercado internacional

Foto: Sistema Faep

Depois de ter atingido, em junho, o menor volume exportado desde janeiro de 2011, o embarque de carne bovina do Brasil para o exterior pode mostrar reação no segundo semestre, estima Caio Toledo, consultor em gerenciamento de riscos da INTL FCStone. “Sazonalmente a demanda do mercado externo pela proteína brasileira é mais elevada entre agosto e dezembro, o que coloca alguma possibilidade de recuperação do volume embarcado acumulado”, explica.  

Para o especialista, o cenário cambial também é mais favorável este ano, pois a desvalorização do real aumenta a competitividade da carne in natura do Brasil no mercado global. Mais cedo, a consultoria divulgou relatório com análise dos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apresentados nesta semana.

Segundo o levantamento da FCStone, a instabilidade gerada no setor logístico brasileiro, tanto pela greve dos caminhoneiros quanto pela falta de resolução sobre a fixação de preços mínimos de frete, foi o principal fator negativo para as exportações de junho. “Em termos monetários, as exportações totalizaram US$ 278,81 milhões, sinalizando um recuo de 33,5% no comparativo com o ano imediatamente anterior, e o menor valor para o mês desde 2007”, diz a consultoria.

Depois da greve, a cadeia de bovinos enfrenta dificuldades de recomposição da produção. A paralisação, em primeiro momento, afetou o fluxo de saída das carnes das câmaras frias dos frigoríficos para os portos, para então dificultar o transporte de animais para o abate. Com isso, a produção ficou estagnada e houve recuo na oferta do mercado interno.

“Destaca-se que os acertos ainda pendentes sobre a tabela de fretes também favoreceram uma menor oferta para a nutrição pecuária, que já sofre impactos da elevação dos preços do milho, estes em um patamar 20,5% acima da média dos últimos anos devido ao contexto de quebra da safrinha no Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná”, acrescenta o relatório.

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