- Boi: carne bovina recua no atacado, diz Safras & Mercado
- Milho: saca segue ao redor de R$ 95 em Campinas (SP)
- Soja: indicador do Cepea fica abaixo de R$ 169
- Café: segundo dia seguido de alta forte no Brasil e em Nova York
- No exterior: bolsas globais abrem semana majoritariamente em alta
- No Brasil: IGP-M desacelera e fica abaixo das expectativas
Agenda:
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Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)
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Brasil: resultado primário do setor público consolidado de julho (Banco Central)
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EUA: confiança do consumidor de agosto
Boi: carne bovina recua no atacado, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a tendência de queda no mercado físico do boi gordo chegou à carne bovina no atacado. Segundo o analista Fernando Iglesias, a lenta reposição entre atacado e varejo na virada de julho para agosto justifica as quedas. Em relação à arroba, em São Paulo, capital, a cotação caiu de R$ 312 para R$ 311.
Na B3, a curva dos contratos futuros do boi gordo teve mais um dia de comportamento misto, em que as pontas mais curvas avançaram e as mais longas recuaram. O ajuste do vencimento para agosto passou de R$ 311,45 para R$ 312,30, do outubro foi de R$ 314,90 para R$ 313,55 e do novembro foi de R$ 322,40 para R$ 321,30 por arroba.
Milho: saca segue ao redor de R$ 95 em Campinas (SP)
O indicador do milho do Cepea ficou praticamente estável no início da semana e seguiu ao redor de R$ 95 por saca. A cotação variou -0,02% em relação ao dia anterior e passou de R$ 95,84 para R$ 95,82 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 21,83%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,44% de alta.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve mais um dia de queda expressiva, com os vencimentos mais curtos já mirando os R$ 90 por saca. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 95,16 para R$ 93,12, do novembro foi de R$ 95,34 para R$ 92,87 e do março de 2022 passou de R$ 97,43 para R$ 95,22 por saca.
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Soja: indicador do Cepea fica abaixo de R$ 169
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) voltou a ficar abaixo de R$ 169 por saca após 25 dias. A cotação variou -0,6% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,53 para R$ 168,51 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 9,49%. Em 12 meses, os preços alcançaram 22,32% de alta.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja chegaram ao terceiro dia consecutivo de queda e ficaram próximas de perder o patamar de US$ 13,0 por bushel. O vencimento para novembro caiu 1,51% e passou de US$ 13,232 para US$ 13,032 por bushel. Assim como no final da semana passada, o clima favorável às lavouras norte-americana pressionou negativamente os preços.
Café: segundo dia seguido de alta forte no Brasil e em Nova York
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro chegaram ao segundo dia consecutivo de forte alta, seguindo o movimento de Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.090/1.100 para R$ 1.115/1.125, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.100/1.110 para R$ 1.120/1.130 por saca.
Na bolsa de Nova York, como dito anteriormente, as cotações do café arábica subiram de maneira expressiva e ficaram muito próximas de voltar a romper o nível de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, subiu 4,01% na comparação diária e passou de US$ 1,922 para US$ 1,999 por libra-peso.
No exterior: bolsas globais abrem semana majoritariamente em alta
As bolsas globais abriram a semana majoritariamente em alta, ainda reagindo positivamente ao último discurso do Banco Central dos Estados Unidos que ficou dentro das expectativas. Apesar de reafirmar a possibilidade de redução dos estímulos monetários ainda em 2021, o fato de a fala não trazer surpresas foi bem recebido pelo mercado.
Os índices S&P 500 e Nasdaq, dois dos três principais dos EUA, bateram recordes históricos e foram influenciados positivamente por algumas boas altas de ações de tecnologia. Em relação às commodities, o petróleo teve leves ganhos, com o mercado analisando os efeitos potenciais do furacão Ida. O barril do Brent subiu 0,74% e ficou cotado a US$ 73,23.
No Brasil: IGP-M desacelera e fica abaixo das expectativas
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou e passou de 0,78% em julho para 0,66% em agosto. No acumulado em 12 meses, o indicador cedeu de 33,83% para 31,12%. Além disso, o resultado ficou abaixo das expectativas de analistas de mercado, que projetavam alta de 0,78%.
O Ibovespa abriu a semana em queda, se ajustando à valorização observada na última semana e ponderando novamente os riscos fiscais e políticos. O principal índice de ações da bolsa brasileira teve baixa de 0,78% e ficou cotado aos 119.739 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,12% e passou de R$ 5,196 para R$ 5,189.
