Carne: arroba sobe e aperta margem de frigoríficos

Com pastos melhores, pecuaristas mantêm animais na fazenda por mais tempo

Ainda que o consumo de carne tenha recuado na última semana e que exista um movimento de resistência à valorização da arroba, os frigoríficos aumentaram as ofertas de compra. O motivo é a dificuldade de adquirir os animais, principalmente em lotes maiores. 

A frequência de negócios a valores maiores vem aumentando em todo o país, levando a sucessivas altas no preço da arroba.

Os pastos estão melhorando, o que dá condições para alguns pecuaristas manter os animais na fazenda por mais tempo.

Os preços da carne bovina caíram, tanto no mercado atacadista quanto na ponta final da cadeia, o varejo. Isso sinaliza a dificuldade de escoamento da produção.

O quilo do boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,70, frente a R$ 9,90/kg na semana anterior.

Com a arroba em alta e a carne bovina em queda, encolheu a margem de comercialização dos frigoríficos, atualmente em 12,2%, considerando a venda de carne com osso. Para carne sem osso, a margem está em 17,9%.