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Carne bovina de Mato Grosso ganha competitividade

Arroba do boi registra reuco em 2015, enquanto competidores internacionais apresentam valorização, diz Imea 

Fonte: Divulgação/Pixabay

O preço da arroba do boi em Mato Grosso apresenta recuo neste ano, o que esta elevando a competitividade do estado no mercado internacional, visto que as cotações nos países produtores aumentaram. A análise é do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

De janeiro a setembro, a arroba recuou no estado e foi cotada a US$ 32,33, enquanto Estados Unidos, Austrália e Argentina apresentaram valorização. Apenas o Uruguai apresentou uma arroba menor que a mato-grossense.

Mesmo São Paulo registra um preço maior, apesar do recuo visto ao longo do ano. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a arroba atingiu US$ 36,77 no acumulado do ano até setembro.

– Com o preço da arroba neste patamar [em Mato Grosso], e principalmente com a forte desvalorização cambial do real frente ao dólar, Mato Grosso ganha competitividade no mercado internacional, o que pode impulsionar as exportações do segundo semestre – diz o Imea.

Tourinho                      

O boletim semanal do Imea informou ainda que o preço do tourinho reprodutor está 28,08% maior em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, em R$ 6,529 mil. A expectativa é de maior valorização, devido à estação de monta, que intensifica a busca por animais.

Junto a isso, o maior abate de fêmeas já registrado em um ano em 2013 provocou uma menor oferta de bezerros desmama em 2014. O preço do bezerro fechou setembro em R$ 1,079 mil, valor 15,38% maior que o do mesmo período do ano passado. A situação levou os produtores a reterem suas matrizes, diminuindo a oferta de vacas para abate, valorizando a arroba em 10,37%.

– Com um maior volume de fêmeas disponíveis para a estação de monta deste ano, o manejo reprodutivo requer ainda mais atenção por parte do produtor, sendo indispensável uma alta taxa de fertilidade para justificar o alto investimento – afirma o Imea.

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