Desde a virada do mês, os segmentos de reposição bovina e de animais para abate passam por um movimento de alta. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), operadores comentam que tem havido aumento da demanda por bezerros, uma vez que as pastagens estão se recuperando. Com estas valorizações, a carne de gado está cotada acima das substitutas, frango e suíno, tanto no atacado, quanto na venda direta ao consumidor.
Apesar disso, persistem as dúvidas quanto ao retorno a ser obtido diante dos preços do boi gordo pagos atualmente, considerados altos.
Já quanto à carne com osso, a diferença de preços do dianteiro bovino em relação ao frango inteiro resfriado e à carcaça especial suína é a maior para um mês de janeiro de toda a série do Cepea. A perda de competitividade da carne bovina se explica pela valorização que teve em janeiro, período em que as substitutas recuaram.
Com relação ao mercado de animais para abate, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (estado de São Paulo) segue predominantemente em alta de 0,9% nos últimos sete dias, a R$ 151,95 nessa quarta, dia 3. Com disponibilidade limitada de animais prontos para abate, muitos pecuaristas mantêm-se recuados, o que favorece os ajustes da arroba.