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‘China voltará a comprar carne bovina do Brasil com preços atrativos’

De acordo com o analista de mercado Leandro Bovo, as notícias de possíveis renegociações sobre o preço da proteína não tiveram impacto no mercado interno 

A BRF, companhia mundial de alimentos, divulgou na última quarta-feira, 22, um comunicado dizendo que não está fazendo nenhum tipo de renegociação de contratos com o mercado chinês. Segundo nota da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes, como não possui acesso a negociação de contratos entre clientes e empresas não deve se manifestar sobre o tema.

Diante das notícias sobre as renegociações de preços, a consultoria Radar Investimentos afirmou que o efeito foi limitado no mercado. “Essa notícia não é muito nova, desde a virada ano isso já era esperado, com informação da China de que o estoque no porto estava maior, e que os importadores de certa forma estavam incomodados”, afirmou o analista Leandro Bovo.

“O impacto dessa notícia foi mais forte em relação às ações das indústrias, que registraram quedas significativas, mas elas foram muito rápidas em desmentir essas supostas renegociações nos preços”, explicou

Já para no mercado de boi gordo, de acordo Bovo, a notícia não se mostrou relevante. ” O mercado físico já estava ciente desse assunto desde o fim de 2019. Para os próximos meses a expectativa é de que a China volte a negociar carne bovina do Brasil, não com os mesmos preços praticados entre novembro a dezembro, mas ainda sim com preços atrativos para o pecuarista. Isso porque o Brasil é um dos poucos que consegue atender essa demanda e com qualidade no produto”, enfatizou Bovo.