Boi

Clima favorece retenção no pasto e preço do boi tem nova alta no Brasil

As escalas de abate dos frigoríficos estão cada vez mais curtas, fator que os leva a procurar os pecuaristas com mais força

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em alta em algumas regiões de produção e comercialização. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique 

Iglesias, as escalas de abate dos frigoríficos estão cada vez mais curtas, fator que os leva a procurar os pecuaristas com mais força. Aliado a isso, a demanda de carne bovina cresce naturalmente na primeira quinzena do mês, adicionando pressão de alta sobre a matéria-prima. 

“Ao mesmo tempo, os pecuaristas ainda se deparam com uma boa capacidade de retenção do boi no pasto, favorecidos pelo bom regime de chuvas no centro e no norte do país”, pontuou.  

Em São Paulo, Capital, preços subiram de R$ 195 a arroba para R$ 197, para pagamento à vista. Em Minas Gerais, preços em R$ 188 a arroba, em Uberaba. Em Mato Grosso do Sul, preços subiram de R$ 181 para R$ 183, em Dourados. Em Goiás, o preço indicado permaneceu em R$ 187,00, em Goiânia. Já em Mato Grosso o preço ficou em R$ 174 a arroba em Cuiabá, também inalterada. 

Atacado 

Já a carne bovina teve preços estáveis no mercado atacadista. “A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes nos preços, avaliando a reposição mais rápida entre atacado e varejo. Os estoques das grandes redes também estão curtos, aumentando a propensão a reajustes no curto prazo”, analisou Iglesias. 

O corte traseiro seguiu em R$ 13,80 por quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 10,80 por quilo. Já a ponta de agulha continuou em R$ 10,20 por quilo.