O ritmo de negócios no mercado do boi gordo está bastante lento. Inseguros diante das recentes notícias envolvendo empresa do setor pecuário, operadores dos diversos segmentos, da reposição ao atacado, se posicionam com muita cautela para compra e venda, negociando apenas quando há necessidade.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os frigoríficos que têm escalas um pouco mais alongadas recuaram, acreditando que os preços podem ceder nos próximos dias. Pecuaristas, por sua vez, confirmam o menor interesse por parte da indústria. Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar de esse cenário resultar em pressão sobre as cotações, pontualmente, frigoríficos com escalas mais curtas pagaram preços maiores para compra de novos lotes, fazendo com que as médias diárias permanecessem estáveis ou mesmo aumentassem em alguns dias.
Entre 17 e 24 de maio, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa cedeu 0,43%, passando para R$ 134,38 nessa quarta-feira, dia 24.