Os preços dos bezerros em Mato Grosso do Sul caíram, em média, 4,31% ante setembro/22 e 17,4% ante outubro do ano passado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” é uma unidade da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). O recuo se deve à maior oferta ao longo deste ano, resultado da retenção de matrizes entre 2020 e 2021 e também dos investimentos em genética e em inseminação.
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Na parcial deste mês (até o dia 11), o Indicador Esalq/BM&FBovespa do bezerro (nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) registrou média de R$ 2.414,90. Ainda de acordo com a entidade, os valores do boi gordo também estão em queda, principalmente do animal de reposição.
Em outubro, a média do indicador do boi gordo Cepea/B3 (Estado de São Paulo) é de R$ 298,77, recuo de 2% na comparação mensal e de 7% na anual, também em termos reais. A queda tem favorecido a relação de troca para os pecuaristas terminadores.
“O pecuarista paulista que faz aquisição de reposição no mercado sul-mato-grossense precisa de 8,08 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro”
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“Cálculos do Cepea mostram que, neste mês, o pecuarista paulista que faz aquisição de reposição no mercado sul-mato-grossense precisa de 8,08 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro, contra 8,36 arrobas necessárias em setembro/22 e 10,27 arrobas em outubro/21”, destacou o centro de estudos.
Bezerros: melhor momento para o pecuarista terminador
De acordo com o Cepea, em junho o pecuarista terminador paulista teve o melhor momento da atividade: precisou de 8,07 arrobas de boi gordo para a compra de um animal de reposição. “Desconsiderando-se junho deste ano, a relação de troca de outubro/22 é a melhor desde dezembro de 2019, quando foram precisas apenas 7,29 arrobas.”
A média da relação de troca deste ano (de janeiro a outubro) está em 8,3 arrobas, contra 9,51 arrobas em 2021.
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