De acordo com o pesquisador de Produção de Aves e Suínos da Embrapa Everton Krabbe, o controle precisa existir de forma preventiva também para garantir a produtividade dos animais.
– Por uma questão de custos, há uma flexibilização e, eventualmente, o não uso de adsorvente pelos produtores. Com isso, no momento em que há um impacto fortíssimo, por mais que venha utilizar, o produto não faz uma reversão completa do problema. Por isso, a Embrapa entende que usar o recurso de forma preventiva é melhor do que atuar para contornar uma situação – explicou.
A variabilidade da qualidade do milho, principal matéria prima das rações, é um dos motivos para o tratamento preventivo. A Embrapa Suínos e Aves tem utilizado sistematicamente sequestrantes de micotoxinas, conta o pesquisador. Ele destacou ainda que os cuidados com a contaminação englobam uma série de processos e que a nutrição também é parte fundamental.