A lei da oferta e da procura, a oscilação do dólar e dos preços dos insumos tem exigido cada vez mais de quem sobrevive do agronegócio. Na pecuária, por exemplo, especialistas sugerem que o caminho é buscar equilíbrio na gestão dos recursos, investir em tecnologias eficientes para o negócio. Com a chegada de nova oferta de bezerros ao mercado, a dúvida é quanto a recria e engorda dos animais, tema que será debatido em encontro de confinadores e recriadores da Scot Consultoria.
O custo de produção para o pecuarista que faz a engorda está 22,3% em comparação com 2015, e 7,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Essa alta se deu, principalmente, em função do valor pago pela saca do milho e a piora na relação de troca com o boi magro.
Segundo o analista da Scot Rafael Ribeiro, entre as alternativas para reduzir o custo está a substituição de itens da dieta. As alternativas são o sorgo e a polpa cítrica, mas vai depender da disponibilidade dos insumos em algumas regiões. Em contra partida, o pecuarista deve aproveitar o bom preço do farelo de soja, cotado a preços mais baixos que no mesmo período do ano passado.