A Embrapa Gado de Corte, em parceira com a unidade Pantanal e o Programa Geneplus, realiza mais uma edição do curso de melhoramento de gado de corte. A capacitação ocorre em Campo Grande (MS) entre os dias 14 e 17 de julho. O número de vagas está limitado em 50 pessoas.
O curso é voltado para técnicos em agropecuária, criadores, estudantes em ciências agrárias e profissionais autônomos ou que atuam na rede de assistência técnica, gerentes de empreendimentos pecuários, associações de criadores ou em centrais de inseminação.
Nesta 27ª edição os participantes receberão dados atualizados em diversos temas, como por exemplo, de alimentação e nutrição do rebanho, de manejo sanitário, reprodução e genética, técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização, avaliação zootécnica e funcional, bem como de programas de melhoramento como o Embrapa-Geneplus.
Para o coordenador do curso, Antonio do Nascimento Rosa, um dos planos é formar multiplicadores e que estes transfiram as informações à classe produtora visando à melhoria dos sistemas de produção e sustentabilidade do negócio.
A carga horária total é de 32 horas, das 8 horas às 17h30 nos três primeiros dias, e no último dia do curso, quando está prevista atividade de campo, até às 16h30. O valor para profissionais é de R$ 400,00 e para estudantes R$ 200,00. A taxa inclui material didático e as refeições de almoço e lanches nos intervalos. Para mais informações, acesse o site da Embrapa.
– Eu recomendo o curso para usar como ponte e iniciar o melhoramento na propriedade. Além de usar as técnicas de inseminação, o sumário de touros e outras ferramentas vale participar e estreitar o relacionamento com os pesquisadores, sempre abertos para discutir suas áreas de pesquisa – reforça do coordenador.
Inseminação artificial
Uma das novidades do curso será a apresentação do uso de biotecnicas reprodutivas envolvendo a inseminação artificial (IA) e a transferência de embriões. A pesquisadora Thaís Amaral vai mostrar dados atualizados comparativos das técnicas de reprodução – monta natural, IA e IA em Tempo Fixo – e uma avaliação do custo das tecnologias, resultados de índices zootécnicos e valor genético para uma escolha adequada para o sistema de produção em uso.
Segundo a especialista o custo por prenhez varia de acordo com a tecnologia empregada podendo custar entre 69 reais a 107 reais num mesmo sistema de produção. A especialista esclarece que para uma tomada de decisão muitas outras variáveis devem ser consideradas.