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Escalas de abate estão alongadas

Reposição é a maior dificuldade em grande parte das regiões e categorias mais procuradas são garrote e boi magroAs escalas de abate estão se alongando no país, de maneira geral. Conforme a Scot Consuloria, com a melhora recente da disponibilidade de animais terminados, as indústrias reduziram as ofertas de compra. Isso resultou em queda da referência em seis praças.

Fonte: Divulgação/Pixabay

Em São Paulo, caiu para R$149,00/@, à vista, com relatos de negócios em valores menores. Isso aliviou a margem das indústrias, que vinha pressionada desde o começo do ano. Na ponta final da cadeia, os estoques aumentaram nos últimos dias e o consumo não acompanhou o aumento dos abates.

Com a dificuldade de escoamento, o mercado atacadista está pressionado e desvalorizações não estão descartadas nos próximos dias.

Reposição

A Scot aponta que, em boa parte das regiões, o grande entrave tem sido a falta de animais para reposição. O período de desmama parece não ter suprido a necessidade dos compradores, não gerando efeito baixista sobre as cotações.

As categorias mais procuradas no geral são o garrote e o boi magro. Particularmente no Rio Grande do Sul houve aumento na oferta de animais desmamados, o que, associado à demanda fraca, gera pressão de baixa.

falta de chuva está atrasando o plantio das pastagens de inverno, o que diminui a procura de animais pelos invernistas. O mercado do boi gordo em patamar valorizado é um fator animador para compra de animais erados. Mesmo com a recente perda de firmeza dos preços, a expectativa é de que a arroba permaneça em níveis elevados neste ano.

Em maio, com o início da campanha de vacinação contra febre aftosa em boa parte do país, as negociações deverão ocorrer de maneira mais lenta. A expectativa para curto e médio prazos é o aumento na procura de animais erados para terminação, especialmente nas regiões confinadoras, sustentando o mercado pela procura maior que a oferta.

Carne

Em levantamento separado, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, apurou que os preços da carne bovina com osso caíram nesta semana no atacado da Grande São Paulo, pelo fato de os preços já estarem patamares recordes, gerando uma queda na demanda.

Entre 22 e 29 de abril, a carcaça casada bovina se desvalorizou 1,45% no atacado, com o quilo na média de R$ 9,54 nessa quarta, dia 29.

– Com esse arrefecimento da demanda varejista e atacadista, alguns frigoríficos estariam com estoques relativamente elevados. Além disso, as quedas nas cotações das carnes de frango e suína tendem a atrair o consumidor para essas proteínas – diz o Cepea.

A expectativa é de que as vendas de carne bovina voltem a aquecer, por conta da proximidade do Dia das Mães, mas o Cepea afirma que este movimento é pontual

Farelo de soja

Os preços do farelo de soja caíram, acompanhando a soja grão e os recuos do dólar em relação à moeda brasileira. Segundo levantamento da Scot, em São Paulo, a tonelada do alimento concentrado ficou cotada, em média, em R$ 1.136,73, em abril, sem o frete.

As cotações cederam 2,1% em relação à média de março deste ano. Na comparação com abril de 2014, o pecuarista está pagando 2,8% menos pelo farelo.

Em curto e médio prazos, o aumento do esmagamento no Brasil e os recuos de preços da soja grão são fatores baixistas para as cotações de farelo no mercado interno. Historicamente, os meses de abril, maio e junho são os de maior processamento da soja no país.

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