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Boi

Exportação de carne bovina deve fechar 2019 com alta de 10%

Além do apetite da China, países como Rússia, Emirados Árabes, Turquia, Filipinas e Uruguai estão mantendo crescimento forte e contínuo nas aquisições do produto

carne bovina
Entre janeiro e outubro, as exportações de carne bovina já cresceram 11% em volume e 8% em receita – Foto: Ministério da Agricultura

Embora a China venha apresentado um crescimento surpreendente nas suas aquisições de carne bovina brasileira neste fim de ano, devido sobretudo ao aumento do número de novas plantas exportadoras brasileiras, ela não está sozinha no crescimento das vendas do produto, que promete ficar até acima dos 10% previstos pelo setor em 2019.

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), além do apetite chinês, pelo menos cinco países estão mantendo um crescimento forte e contínuo nas suas aquisições: Rússia, que voltou a adquirir o produto em 2019, Emirados Árabes, Turquia, Filipinas e Uruguai. “As condições do mercado internacional estão amplamente favoráveis ao produto brasileiro”, disse a entidade.

Entre os 20 maiores importadores da carne bovina in natura e processada do país, apenas quatro diminuíram suas aquisições em 2019, até outubro: foram Hong Kong, Irã, Arábia Saudita e o Reino Unido.

“Até mesmo um país como Estados Unidos, que manteve sua proibição de importação de carne bovina in natura do Brasil, elevou suas compras de carne processada em 16,1%”, comenta a associação em relatório.

Para a Abrafrigo, o prognóstico é o de que essa movimentação no mercado internacional se mantenha até o final do ano, época em que as vendas são geralmente mais fortes, proporcionando um novo recorde histórico de vendas do produto em 2019, com crescimento que pode ser um pouco acima dos 10%.

No acumulado do ano, até outubro, as exportações já cresceram 11% em volume e 8% em receita, saindo de de 1,32 milhão de toneladas em 2018 para 1,47 milhão de toneladas em 2019.

Para 2020, estes números podem evoluir mais, com a entrada de novos mercados como a Indonésia e alguns países do sudoeste asiático, além da possibilidade de, finalmente, os Estados Unidos abrirem novamente seu mercado para a carne in natura brasileira.

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