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Exportações de carne não deverão ser muito impactadas, diz secretário do Mapa sobre China

O secretário do Mapa destacou que, durante o período de embargo, o Brasil ampliou exportações a outros destinos, como os Estados Unidos

As exportações brasileiras de carne bovina este ano devem sofrer pouco com a suspensão dos embarques para a China, que terminou nesta quarta-feira (15), segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Leite Ribeiro.

“No ano passado, exportamos pouco mais de US$ 8 bilhões em carne bovina para o mundo. Este ano devemos ter um resultado parecido. Se houver diferença, ela não deve superar os 2%”, disse em entrevista coletiva.

O secretário do Mapa destacou que, durante o período de suspensão, o Brasil ampliou exportações a outros destinos, como os Estados Unidos.

O secretário de Política Agrícola do Ministério, Guilherme Bastos, afirmou que a decisão foi técnica, e que os ministros da Agricultura, Tereza Cristina, e de Relações Internacionais, Carlos França, tiveram canal aberto com seus homólogos chineses durante todo o período de suspensão.

Bastos disse que o Brasil havia enviado as informações necessárias para a embaixada em Pequim há um mês.

“Tivemos uma negociação bastante técnica com uma série de trocas de informações e reuniões com a equipe da autoridade sanitária chinesa. Nós já tínhamos concluído o envio das últimas informações pelo nosso canal via embaixada em Pequim há cerca de um mês, então já esperávamos que houvesse uma solução desta solução”, contou.

Em nota conjunta, os Ministérios da Agricultura e de Relações Internacionais afirmaram: “A decisão das autoridades chinesas confirma a excelência dos controles sanitários oficiais brasileiros.”.

As exportações brasileiras de carne bovina haviam sido suspensas após dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecidos como mal da vaca louca, no Brasil. O gigante asiático é o maior comprador de carne bovina brasileira.