A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul terá início em 1o de novembro, indo até o dia 30 do mesmo mês. Nesta fase, segundo o Ministério da Agricultura, devem ser imunizados bovinos e bubalinos na faixa etária de zero a 24 meses, o que contabiliza cerca de 4,3 milhões de animais em 240 mil propriedades.
“Os pecuaristas gaúchos já deram forte demonstração de responsabilidade e preocupação com a sanidade de seus rebanhos na primeira etapa da vacinação, e agora precisamos manter a mobilização”, afirma o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
De acordo com o coordenador do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seapdr, Fernando Groff, a meta nesta etapa de novembro é ultrapassar os 90% de animais imunizados e de 90% de propriedades cobertas. A primeira etapa, em maio, envolveu 288 mil propriedades rurais com 12,6 milhões de bovinos e búfalos. Foram imunizados 12,5 milhões de animais, correspondendo a 99% do rebanho, em 279.879 estabelecimentos, que representam 96,89% das propriedades no estado.
Este ano, a vacina teve alterações na formulação, com redução na dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml, a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O, e as apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses. A composição do produto também foi modificada com o intuito de diminuir os nódulos.
As vacinas podem ser adquiridas em uma das 600 casas agropecuárias credenciadas na Secretaria para a comercialização deste produto. A instrução é que após imunizar seu rebanho, o produtor terá até 6 de dezembro para comprovar a vacinação junto à Inspetoria de Defesa Agropecuária local, apresentando a classificação do rebanho, por sexo e idade, e a nota fiscal de compra das doses aplicadas.
Status sanitário
Atualmente, o Rio Grande do Sul, que é considerado zona livre de aftosa com vacinação, busca evoluir seu status sanitário. Em setembro, o estado passou por auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a retirada da vacinação. A Seapdr ainda aguarda a divulgação do relatório do ministério – enquanto a retirada não é confirmada, as etapas de
vacinação ocorrem normalmente.