A primeira etapa de vacinação contra aftosa imunizou 65% do rebanho do Rio Grande do Sul até agora, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. Como de praxe, espera-se que a campanha atinja mais de 90%, cerca de 12,5 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos.
Em 2018, as duas etapas de vacinação (maio e novembro), alcançaram 97% de cobertura. “Estamos trabalhando intensamente para atingir a meta e garantir mais uma vez que o nosso estado fique livre desta grave doença”, diz o secretário Covatti Filho.
A vacina contra a febre aftosa sofreu alterações neste ano: a dosagem foi reduzida de 5 ml para 2 ml e passou a ser bivalente, com proteção contra os vírus tipo A e O. Os produtores devem comprar as vacinas em casas agropecuárias credenciadas pelo órgão.
Motivo do temor
Os últimos focos da doença no Rio Grande do Sul foram registrado em 2000 e 2000 e causaram graves prejuízos econômicos. Aproximadamente 29 mil animais foram abatidos e a pecuária gaúcha foi onerada em U$$ 25 milhões. Mas não entra nesta conta as perdas causadas pela suspensão das comercializações de produtos de origem animal e vegetal no país e internacionalmente.
Prazo para comprovação
O pecuarista deve apresentar a nota fiscal de compra e declaração do quantitativo de animais vacinados, em inspetorias ou escritórios da Defesa Agropecuária, em até cinco dias úteis após o término da etapa de vacinação contra a aftosa, previsto para 7 de junho.
Aqueles que não comprovarem a vacinação serão autuados, conforme determinação do Decreto Estadual 52.434 de 2015, e terão sua propriedade interditada até a regularização.