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Febre aftosa: vacinação é suspensa no Rio Grande do Sul

A medida também é válida para estados e municípios que fazem parte do Bloco 1 do Plano Estratégico do Pnefa

A vacinação contra febre aftosa está suspensa no Rio Grande do Sul e no Bloco 1 do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), formado pelo Acre, Rondônia e alguns municípios ou parte de municípios do Amazonas e de Mato Grosso. A medida foi publicada pelo Ministério da Agricultura nesta quinta-feira, 30.

Como medida adicional, a Secretaria de Defesa Agropecuária publicou uma instrução normativa com normas complementares para restrição e controle de entrada de animais vacinados nos estados e regiões informadas.

Essa nova área se junta ao Paraná no projeto de ampliação de zonas livres da doença sem vacinação no país, após atendidas as premissas e ações do Pnefa. A decisão conta com apoio e participação dos setores públicos e privados nos estados envolvidos.

A expectativa é o reconhecimento pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) dessas áreas como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021. “Para isso, uma das condições exigidas pela OIE é a suspensão da vacinação e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

Além de Acre e Rondônia, o Bloco I do Pnefa inclui os municípios de: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá, no Amazonas; e o município de Rondolândia e partes dos municípios de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína, em Mato Grosso.

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