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Aftosa: campanha de vacinação no RS começa nesta segunda-feira, 16

A antecipação faz parte da estratégia do estado para ser declarado pelo Ministério da Agricultura como livre da doença sem vacinação

bovino sendo vacinado contra febre aftosa
Foto: Ministério da Agricultura

A campanha de vacinação da febre aftosa no Rio Grande do Sul, prevista anteriormente para maio, terá início na segunda-feira, 16, e prosseguirá até 14 de abril. A antecipação foi solicitada pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do estado, Covatti Filho, e autorizada em parecer do Ministério da Agricultura.

A dose da vacina segue a mesma das etapas anteriores, de 2 ml – a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo C).

“Estamos motivando nossos pecuaristas para que não deixem a vacinação do rebanho para a última hora. A mobilização é para que a imunização seja feita em sua maior parte até o final de março, permitindo às empresas terem gestão adequada de seus estoques e evitando falta da vacina pela procura de última hora”, destaca Covatti Filho.

Em todo o Rio Grande do Sul a expectativa é de que 12,6 milhões de animais sejam imunizados, entre bovinos e bubalinos de todas as idades.

Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação do seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Após, deverão comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal até o dia 22 de abril de 2020.

A partir do dia 16 de março, a movimentação de bovídeos só poderá ser realizada mediante vacinação prévia da propriedade, obedecidos os prazos de carência.

A antecipação faz parte da estratégia do estado para ser declarado pelo Ministério da Agricultura como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, num segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Até o momento, no Brasil, apenas os estados de Santa Catarina e Paraná conquistaram o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação.

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