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Feijão-guandu aumenta teor de proteína em até 50%

Adição da leguminosa ao milho ajuda a contornar o empobrecimento das pastagens no inverno, diz EmbrapaA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou uma iniciativa de incrementar a nutrição animal através da adição de feijão-guandu à silagem de milho, para lidar com a questão do empobrecimento dos pastos durante o inverno, que sofrem com a perda de qualidade.

Fonte: Divulgação/Pixabay

Experimentos realizados em Campo Grande (MS) indicam que adicionando entre 10% e 20% de guandu ao milho é possível aumentar o índice de proteína bruta na alimentação dos bovinos em até 50%, gerando ganho de peso nos animais.

– No volumoso de milho solteiro, o nível de nutrientes digestíveis totais (NDT) é de 61% e a proteína, 9%. Com a adição de 10% de guandu, o NDT cai para 58%, mas a proteína bruta sobe para 11,5%. Já com 20% da leguminosa, o NDT vai para 57% e a proteína atinge 13,5% – diz José Alexandre Agiova da Costa, pesquisador da Embrapa.

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Uma simulação realizada pela Embrapa mostra que, em um confinamento comum, de cem dias, com machos de 400 kg de peso vivo ao início. Admite-se que o ganho de peso diário normal é de 1,5 kg/dia, ao final há um boi com 550 kg que, abatido, renderia 19,8 arrobas de carcaça, o que hoje daria uma receita de R$ 2.831,40. Já a silagem consorciada resulta em um ganho a mais de peso de 200 gramas por dia, no mesmo confinamento. Ao final, tem-se um animal com 570 kg que, abatido, resultaria em 20,5 arrobas de carcaça produzindo uma receita de R$2.934,36.

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