
O mercado físico do boi gordo se depara com maior pressão de baixa no decorrer da semana, com os frigoríficos ainda argumentando que a reposição entre atacado e varejo é mais lenta neste início de ano. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, esse é um movimento natural em um momento de descapitalização do consumidor médio. “Resta saber a aderência dos pecuaristas aos preços ofertados pelos frigoríficos. A pressão aumenta no Centro-Norte do país devido à maior abundância de oferta”, comentou.
Em São Paulo, capital, preços a R$ 196 a arroba para pagamento à vista, ante R$ 201 na segunda-feira. Em Minas Gerais, preços de R$ 190 a arroba, em Uberaba, estáveis. No Mato Grosso do Sul, preços caíram de R$ 189 para R$ 186 a arroba, em Dourados. Em Goiás, o preço indicado passou de R$ 190 para R$ 185 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 177 a arroba em Cuiabá, inalterado.
Atacado
O mercado atacadista volta a se deparar com estabilidade em seus preços. A tendência de curto prazo ainda remete à correção doméstica, avaliando o arrefecimento do consumo no decorrer do primeiro bimestre. Iglesias ressalta que o consumidor médio se depara com despesas tradicionais a essa época do ano, como IPVA, IPTU além de despesas escolares.
Corte traseiro segue cotado a R$ 15,15. Corte dianteiro ficou estável em R$ 10,75, por quilo. Ponta de agulha permanece cotada a R$ 10,20, por quilo.