Governo combaterá tuberculose e brucelose

Ações serão ampliadas para RS, PR GO e MG, diz ministra Kátia AbreuA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou nesta segunda, dia 16, que sua pasta não está olhando apenas para a região do Matopiba, área formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Segundo ela, o governo vai trabalhar políticas regionais, específicas para cada região, citando uma das ações que serão implementadas como exemplo.

Fonte: Divulgação/ATN

– Vamos fazer grande combate à tuberculose e brucelose em animais no Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais – disse.

– Estou trazendo essa informação geral para entenderem que estamos com olhar em todo o País. Temos ações com relação à logística e infraestrutura em todas as regiões do país – afirmou a ministra.

Ela também falou que a defesa agropecuária e o seguro rural são prioridades de sua pasta. Ela disse, ainda, que nos “próximos dias ocorrerá um seminário internacional para lançar o plano nacional de defesa agropecuária”. A fala da ministra ocorreu durante reunião com representantes dos Estados do Matopiba, associações e entidades interessadas na produção da área.

Kátia Abreu revelou também que, em abril, o ministério enviará uma missão para a Rússia e para China para tratar de acordos sanitários e fitossanitários.

– Essa missão é para estabelecermos acordos duradouros e não oportunistas – explicou.

Água

A ministra afirmou que o governo está terminando o plano nacional de irrigação. A ideia é mapear 5 milhões de hectares e criar um ranking das áreas mais adequadas para receber os investimentos.

– Vamos avaliar aquelas regiões que possuem infraestrutura maior e faremos a eleição dessas áreas. As de tipo A são as que, além de água e terra, têm energia, transporte e armazenagem – explicou.

As áreas tipo B têm boa infraestrutura, mas apresentam falta de algum item desses listados no tipo A. O ranking irá até a letra E.

Kátia Abreu ainda citou áreas irrigáveis em alguns Estados. Ela lembrou que apenas no Tocantins há 4,7 milhões de áreas irrigáveis; Goiás, 1,5 milhão; Mato Grosso tem 2,6 milhões.

– Esses três Estados seriam suficientes para complementar os 5 milhões, mas, cruzando informações, tem áreas por todo o Brasil que estão no grupo A em termos de investimentos – afirmou.