O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que irá dedicar esforços para expandir o mercado de carnes para a União Africana. A iniciativa parte de um pedido do presidente Lula, que esteve no continente em fevereiro.
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O ministro Carlos Fávaro explicou que a abertura de novos mercados gera demanda para exportação de produtos, abre novos negócios e reflete de forma positiva na economia brasileira.
“A pessoas me perguntam ‘o que isso muda na minha vida?’. Quando você abre um mercado, o emprego acontece, as oportunidades acontecem. É um momento de muita satisfação”,
Exportações brasileiras
Somente em 2024, o Brasil já abriu 15 novos mercados. Em 2023, foram 78 aberturas em 39 países, superando os números dos últimos quatro anos. Entre os destaques está a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e República Dominicana, respectivamente. Também foi aberta a possibilidade de comercialização do algodão brasileiro no Egito e frutos de mamão “papaya” no Chile.
“Esse recorde, com as novas aberturas, é resultado da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas. Isso cria novas oportunidades para produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país”, destaca Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.
As exportações brasileiras do agronegócio para o continente africano atingiram o montante de mais de US$ 10 bilhões em 2023, um aumento de certa de 8% em relação ao ano anterior.
Os principais produtos comercializados fazer parte do setor do complexo sucroalcooleiro (US$ 4,82 bi), que incluem, por exemplo, o açúcar de cana e o álcool.