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Boi

Investigado por roubo de gado e fazer reféns é preso pela polícia

Suspeito e outros homens armados teriam invadido uma fazenda no começo de janeiro e feito os funcionários como reféns

Um homem de 40 anos foi preso nesta quarta-feira, 20, pela Polícia Civil de Poconé (MT). De acordo com as autoridades, ele é suspeito de estar envolvido roubo de gado, associação criminosa e cárcere privado, entre outros crimes.

O crime aconteceu no dia 5 de janeiro. Os criminosos invadiram uma propriedade na zona rural de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km ao sul de Cuiabá. Os funcionários e suas famílias foram rendidos e mantidos como reféns, trancados em um dos cômodos da sede da fazenda por cerca de 19 horas.

Foram roubados 82 cabeças de gado, cada uma avaliada em torno de R$ 2.500. Os animais foram localizados e recuperados poucas horas depois do crime. Uma pessoa já tinha sido presa em flagrante, segundo a polícia.

A Delegacia de Poconé ouviu testemunhas e vítimas, além de colher provas suficientes que embasassem o mandado de prisão temporária, que foi cumprido na quarta-feira, no que ficou conhecido como Operação Boi Bravo.

O trabalho operacional contou com apoio da Polícia Militar do município e resultou na prisão suspeito, detido em uma residência no bairro Jurumirim, em Poconé.

De acordo com a Polícia Civil, no momento da abordagem do suspeito alvo da ordem judicial, a filha do investigado tentou despistar os policiais dizendo que o pai não estava na casa. “No entanto, como as equipes vinham realizando vigilância e monitoramento do local era sabido que o procurado estava escondido no endereço”, informa.

O suspeito de roubado de gado se recusou a sair da casa, obrigado os policiais civis e militares a realizarem uma entrada tática. Na residência, também foi apreendido um aparelho celular roubado, que tinha formatado.

Após a prisão, o suspeito foi conduzido para a Delegacia de Poconé, interrogado pelo delegado Maurício Maciel Pereira e posteriormente encaminhado para a cadeia pública do município. “As investigações continuam para identificar de outros envolvidos no crime”, destaca a PC.

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