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A auditoria da BDO examinou as operações da JBS entre 26 de março e 8 de maio de 2015 e constatou que apenas quatro das 12.221 compras feitas pela empresa não estavam em conformidade com o acordo. Em nota, a empresa destaca que desenvolveu um sistema para cruzar dados geoespaciais e cadastrais com informações do governo para cumprir as condições exigidas pelo Greenpeace.
Segundo o diretor de Sustentabilidade da JBS, Márcio Nappo, a auditoria comprova que o sistema permite sucesso no monitoramento de fornecedores em 99,97% dos casos.Para os casos irregulares, a empresa apresentou documentos que comprovavam que os dados dos fornecedores não estavam na lista pública do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou que emitiu nota fiscal da compra antes que o pecuarista fosse inserido em alguma das restrições pelos órgãos públicos.
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Na Marfrig, a auditoria da DNV-GL ocorreu entre 5 de março e 8 de abril de 2014 e não houve operações que contrariassem o compromisso público. Também em nota, a empresa afirma que mapeou todas as propriedades dos fornecedores diretos ativos e que pretende ampliar a identificação dos pecuaristas que vendem gado à empresa de forma indireta.
A BDO também foi responsável por avaliar as operações de compra da Minerva, e não encontrou irregularidades.
– Os três frigoríficos mostraram que é possível tirar o desmatamento de nosso prato – diz Adriana Charoux, responsável pela campanha Amazônia do Greenpeace.
