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Boi

Melhora no poder de compra do pecuarista mantém mercado de reposição firme

Além disso, a chuva que atingiu a região Centro-Sul adiantou a recuperação das pastagens e gerou mais um fator de procura por negócios

boi magro
Foto: Ana Terra Dantas/Embrapa

Mesmo com a pressão de baixa que a arroba boi gordo atravessa neste período, as referências do mercado de reposição seguem firmes. Segundo a Scot Consultoria, já são mais de quatro meses sem ajustes negativos, na média das cotações.

Esse cenário pode ser explicado pela melhora no poder de compra do recriador e invernista, que acontece desde junho. “Consequentemente, há maior estímulo para os negócios”, informa.

Tomando como base São Paulo, em junho eram necessárias 8,21 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro desmamado anelorado de seis arrobas, contra 7,97 arrobas de boi gordo neste momento. A Scot indica que de lá para cá, a cotação média do boi gordo subiu 8% enquanto a do bezerro de desmama valorizou 4,8%.

Além do maior poder de compra, no Centro-Sul as chuvas chegaram esse ano dentro da normalidade na comparação com 2017, quando houve atrasos. Isso tem adiantado a recuperação das pastagens e gera mais um fator de procura por negócios de reposição.

As chuvas também, em algumas regiões adiantaram a saída de animais do cocho e anteciparam a troca, aumentando a demanda e dando ritmo ao mercado.

Para o curto prazo, o cenário tende a ser de manutenção a altas para as referências, uma vez que com a virada do mês se aproximando, o mercado do boi gordo deve recuperar a firmeza e dar ainda mais ânimo para recriadores e invernistas investirem na reposição.

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