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Diversos

Mercado do boi gordo trava, e arroba permanece em R$ 281

Os preços podem ser impactados pela entrada do décimo terceiro salário motivando o consumo e a reposição ao longo da cadeia

Foto: Flavia Fiorini/Embrapa Territorial

O mercado físico de boi gordo inicia a semana com preços acomodados nas principais praças de produção e comercialização do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, alguns frigoríficos ainda tentam exercer pressão sobre o mercado no Centro-Oeste.

“No entanto, existem fatores que podem alterar a dinâmica do mercado, a começar pela entrada do décimo terceiro salário motivando o consumo e a reposição ao longo da cadeia. Além disso, a oferta de animais terminados permanece restrita, quadro que não mudará até a virada de ano. A estiagem prolongada tardou o desenvolvimento dos animais de pasto, que devem estar aptos ao abate apenas no final do primeiro trimestre. Ou seja, no período de maior demanda do ano haverá dependência da oferta de confinados”, assinala Iglesias.

Ajuda a enxugar a oferta o bom ritmo de embarques em 2020, consequência do grande apetite da China em 2020, ainda uma consequência da lacuna de oferta formada pela peste suína africana.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 281 a arroba, estáveis. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores chegaram a R$ 275 a arroba, estáveis. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 270 a arroba, inalterados. Em Goiânia, Goiás, o valor da arroba do boi gordo se manteve em R$ 272. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 267 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços seguem firmes. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere por alguma reação dos preços durante o último bimestre, período que conta com maior apelo ao consumo.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 16,30 o quilo, e a ponta de agulha continuou em R$ 15,70 o quilo.

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