O milho é o cereal mais consumido pela pecuária brasileira, seja em época de estiagem ou na fase de terminação dos animais. Com o insumo mais caro neste ano, o custo de produção dos criadores deve subir, alerta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
De acordo com o pesquisador Caio Augusto Monteiro, a arroba também está valoriza em relação a 2019, assim “existe margem para realizar bons negócios”. Ele recomenda ao pecuarista atenção ao desenvolvimento da segunda safra e ao ritmo das exportações de milho. “A demanda por proteína se mostra estável e traz firmeza aos preços”, afirma.
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O Cepea ainda não está colocando o surto de coronavírus na conta, pois, segundo Monteiro, é um evento recente. “Teremos que esperar um período de maior maturidade para saber as consequências”, diz. “A China ainda tem cenário de restrição de produção de proteína, por causa da peste suína africana, e com certeza há um horizonte positivo para o Brasil”.