O dólar recuando nas últimas semanas e as previsões mais favoráveis para o clima em curto prazo nos Estados Unidos tiraram a sustentação dos preços da soja em grão e do farelo no mercado brasileiro. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do farelo em São Paulo ficou cotada, em média, em R$ 1.273,03, sem o frete, na primeira quinzena de julho.
No curto prazo, existe espaço para recuos nos preços da soja e farelo do grão no mercado brasileiro, caso o câmbio siga mais fraco (reflexo direto nos preços e exportação) e as previsões climáticas mais favoráveis se confirmem nos Estados Unidos.
“Para quem não comprou o farelo em abril e maio, quando foram registradas as melhores relações de troca, o momento é favorável”, disse a Scot.
No médio prazo, ou seja, a partir de agosto e setembro, a expectativa de redução da produção norte-americana pode voltar a dar sustentação aos preços no mercado mundial, principalmente considerando a possibilidade de a área com a cultura crescer menos na temporada 2019/2020 no Brasil, devido às quedas de preços este ano.