A utilização dos frigoríficos em Mato Grosso reduziu expressivos 12,9 pontos percentuais no comparativo mensal, saindo de 53,9% para 41% em maio. De acordo com o Instituto Mato-grossense em Economia Agropecuária (Imea), esse cenário foi pautado pela queda expressiva nos abates, uma vez que a greve dos caminhoneiros afetou o recebimento de animais nas indústrias e o escoamento da produção.
Além do impacto da greve, houve a adequação de um frigorífico no estado ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), com capacidade de abate de 640 cabeças por dia, e outro abatedouro aumentou sua capacidade para 204 cabeças ao dia.
Assim, as adequações destes frigoríficos, aliadas à greve, aumentaram a ociosidade das plantas e os animais que não foram abatidos em maio estão sendo realocados para abate atualmente, fator este que tem contribuído para pressionar o preço da arroba.