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Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Arroba cai R$ 3 em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria. Mercado brasileiro se anima com entrada de capital estrangeiro na bolsa

  • Arroba do boi gordo cai até R$ 3 em São Paulo, diz Scot Consultoria
  • Queda do dólar pressiona as cotações do milho
  • Mercado da soja trava com dólar e Chicago em direções opostas, diz Safras
  • Indicador do café arábica acumula alta de quase 6% em novembro, aponta Cepea
  • No exterior: mercado fica estável dividido entre vacinas e avanço da Covid-19
  • No Brasil: investidor estrangeiro volta e bolsa brasileira supera 107 mil pontos

Agenda:

  • Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
  • EUA: dados de mercado imobiliário de outubro
  • EUA: estoques semanais de petróleo

Arroba do boi gordo cai até R$ 3 em São Paulo, diz Scot Consultoria

A Scot Consultoria reportou queda de até de R$ 3 na arroba do boi gordo em São Paulo. Com o recuo, a cotação ficou em R$ 287 por arroba, preço bruto e à vista. A consultoria registrou número consistente de negócios, porém, o fluxo de boiadas ocorre de maneira gradual e ainda evidenciando a oferta restrita de animais e estratégia de compras espaçadas dos frigoríficos. Além disso, foram registradas baixas em 18 das 32 praças pesquisadas.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo seguiram em queda em movimento que se iniciou já na semana passada. O vencimento para novembro passou de R$ 286 para R$ 283,95 e o para dezembro, de R$ 282,15 para R$ 278,20 por arroba. Para 2021, o contrato para janeiro, que já chegou a encostar em R$ 290 no início de novembro, caiu para R$ 268 por arroba.

Queda do dólar pressiona as cotações do milho

A queda do dólar frente o real tem trazido pressão negativa aos preços do milho no mercado brasileiro. A cotação da moeda norte-americana passou de R$ 5,438 para R$ 5,331, baixa diária de 1,97%. O recuo acumulado em novembro já chega a 7,1%.

Com as cotações em Chicago ainda firmes em virtude da demanda externa pelo milho norte-americano, a pressão no milho brasileiro está praticamente toda ligada ao câmbio, pontua a consultoria Agrifatto. A empresa reportou leve queda no mercado físico paulista, que voltou a ter como referência R$ 80,50 por saca.

Essa pressão de baixa também pode ser observada nos contratos futuros de milho na B3. O contrato para janeiro de 2021 passou de R$ 80,44 para R$ 79,87 por saca, sendo que no final de outubro esse vencimento havia superado os R$ 85.

Mercado da soja trava com dólar e Chicago em direções opostas, diz Safras

A consultoria Safras & Mercado observou o mercado brasileiro de soja travado em virtude do dólar e Chicago operarem em direções opostas nesta terça-feira, 17. Com as cotações na bolsa norte-americana em alta e se aproximando dos US$ 12 por bushel, mas com o dólar voltando ao patamar de R$ 5,30, o mercado teve dificuldade para encontrar uma direção definida, apontou a Safras.

Com pouca disponibilidade da oleaginosa e agora com diminuição do interesse por parte da indústria, com exceção de demanda ainda firme no estado de Mato Grosso, os preços têm perdido força. Em Passo Fundo (RS), a consultoria registrou diminuição de R$ 175 para R$ 172 no preço da saca. Em Dourados (MS), com uma queda que superou 7%, a saca baixou de R$ 175 para R$ 162.

Indicador do café arábica acumula alta de quase 6% em novembro, aponta Cepea

O indicador do café arábica do Cepea seguiu em alta após atingir o maior valor em dois meses. Este foi o quinto aumento diário consecutivo dos preços. A cotação passou de R$ 564,36 para R$ 568,44 por saca. Dessa maneira, no acumulado do mês de novembro, o indicador já subiu 5,7%.

Na bolsa de Nova York, o arábica tenta se sustentar acima de US$ 1,20 por libra-peso, patamar que não era observado desde 15 de setembro. O contrato para março de 2021, o mais líquido atualmente, chegou a fazer mínima em US$ 1,03 no início de novembro e, desde então, tem se recuperado em virtude de estimativas de melhora na demanda.

No exterior: mercado fica estável dividido entre vacinas e avanço da Covid-19

As bolsas globais rondam a estabilidade se dividindo entre notícias positivas sobre o desenvolvimento de vacinas e o avanço do coronavírus, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos. Com a agenda econômica esvaziada, os investidores monitoram o efeito de novas medidas de restrição e o andamento de testes das vacinas sendo desenvolvidas.

Os mercados também aguardam a definição oficial das eleições presidenciais nos EUA em busca de novas sinalizações para o acordo fiscal de estímulos à economia.

No Brasil: investidor estrangeiro volta e bolsa brasileira supera 107 mil pontos

De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros já acumulam um saldo positivo na bolsa brasileira de R$ 17,76 bilhões em novembro, até o dia 13, um recorde histórico para o período. O mercado aponta que os ativos brasileiros ficaram muito baratos com a depreciação do real e das ações de empresas brasileiras no primeiro semestre.

Com a forte entrada de fluxo de capital externo, o Ibovespa voltou a superar Arroba cai R$ 3 em São Paulo de acordo com a Scot Consultoria. Mercado brasileiro se anima com entrada de capital estrangeiro na bolsa.107 mil pontos, algo que não acontecia desde março.

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