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Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quinta-feira

Preço do bezerro passa de R$ 2.200 em São Paulo pela primeira vez na história e boi gordo chega a R$ 247 na mesma praça, segundo o Cepea

  • Boi: arroba supera R$ 247 no indicador do Cepea; bezerro passa de R$ 2.200 pela primeira vez
  • Milho: oferta menor gera preços firmes no mercado brasileiro
  • Soja: negócios lentos e cotações mistas ao redor de R$ 135
  • No exterior: reunião de política monetária do Banco Central Europeu é foco do mercado
  • No Brasil: governo zera tarifa de importação do arroz; vendas do varejo na agenda

Agenda:

  • Brasil: nova estimativa para safra brasileira de grãos (Conab)
  • Brasil: Levantamento Sistemático de Produção Agrícola de agosto (IBGE)
  • Brasil: vendas do varejo de julho (IBGE)
  • EUA: índice de preços ao produtor de agosto

Recordes no boi e no bezerro

O indicador do boi gordo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)/B3, com base nos preços de São Paulo, segue renovando seus recordes históricos e ultrapassou os R$ 247 por arroba pela primeira vez na história. A cotação teve alta superior a 1% pelo segundo dia consecutivo (+1,31%) e fechou a R$ 247,1. Esse foi o nono dia seguido de alta, sendo que o avanço acumulado no período foi de 8,4%.

Na B3, altas mais modestas foram registradas e a curva avançou em média 0,54%. O contrato para dezembro marcou a máxima do dia em R$ 249,95. Enquanto isso, o contrato para outubro teve ajuste acima de R$ 245 por arroba pela primeira vez desde que passou a ser negociado.

O indicador do Cepea para o bezerro também bateu recorde histórico e superou os R$ 2200 por cabeça pela primeira vez na série. No dia, a variação foi positiva em 2,5%. Além disso, a cotação acumula uma alta de 45% em 2020 em relação a 2019.

Milho: oferta menor gera preços firmes no mercado brasileiro

De acordo com o analista da Safras & Mercado Paulo Molinari, as ofertas menores desta semana em relação à anterior estão gerando preços mais firmes no mercado físico brasileiro. Na semana passada, o alto volume à disposição trouxe queda para as cotações. Dessa forma, com oferta mais controlada, segundo ele, os preços têm melhor sustentação.

O indicador do Cepea ainda segue se ajustando às menores cotações e recuou pelo sexto dia consecutivo para R$ 58,15 por saca. Na B3, a curva até maio de 2021 caiu em média 0,90% e os preços voltam a rondar R$ 57 por saca.

Soja: negócios lentos e cotações mistas ao redor de R$ 135

O mercado físico brasileiro de soja segue lento em virtude da menor disponibilidade da oleaginosa. A Agrifatto Consultoria registra que com os principais estados produtores entrando na fase final do vazio sanitário, a tendência é de agricultor distante do mercado e voltado à produção.

A consultoria Safras & Mercado registrou preços estáveis no Rio Grande do Sul. Em Passo Fundo, ficou em R$ 140, na região das Missões, seguiu em R$ 139, e no Porto de Rio Grande, estabilizado em R$ 137,50. Por outro lado, no Porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 135 para R$ 134,50.

No exterior, os anúncios de vendas da soja americana para a China impulsionaram novamente as cotações na Bolsa de Chicago. No gráfico contínuo, que agrega historicamente os primeiros vencimentos dos contratos futuros, o preço alcançou o maior valor desde junho de 2018 e na máxima do dia passou o patamar de US$ 9,80 por bushel.

Reunião de política monetária do Banco Central Europeu é foco do mercado

Os mercados globais operam entre estáveis e em queda no aguardo da definição de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A principal expectativa dos investidores é se o BCE irá mudar sua política de inflação como fez o Banco Central dos Estados Unidos (FED) em sua última comunicação.

Na agenda econômica americana também tem destaque os dados de mercado de trabalho com os pedidos semanais de seguro desemprego. A estimativa dos analistas é de nova redução dos pedidos.

Governo do Brasil zera imposto de importação do arroz; vendas do varejo na agenda

Como esperado, o Governo Federal decidiu zerar o imposto de importação do arroz até o final de 2020. A isenção da tarifa está restrita a 400 mil toneladas de arroz em casca e beneficiado, e terá vigência até 31 de dezembro de 2020. A decisão pretende segurar a alta dos preços do produto, que de acordo com o indicador do Cepea já subiu 117,3% este ano na comparação com 2019.

Na agenda econômica brasileira, destaque para as vendas do varejo de julho. A expectativa do mercado é de alta tanto na comparação mensal quanto na anual. O indicador é um importante balizador da dinâmica da economia brasileira no início do terceiro trimestre e seu resultado é aguardado para atualização das projeções de crescimento do PIB.

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