- Boi: contratos futuros sobem pelo sétimo dia consecutivo na B3
- Milho: indicador do Cepea atinge maior valor de dezembro
- Soja: Chicago tem quarta alta consecutiva e sustenta preços no Brasil
- Café: preços ficam estáveis apesar de alta do dólar
- No exterior: bolsas globais testam novas valorizações apesar de incertezas
- No Brasil: Rodrigo Maia retira de pauta aumento de despesas
Agenda:
- Brasil: vagas formais criadas em novembro (Caged)
- Brasil: dados das lavouras de Mato Grosso (Imea)
- EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
Boi: contratos futuros sobem pelo sétimo dia consecutivo na B3
Os contratos futuros de boi gordo negociados na B3 chegaram ao sétimo dia consecutivo de ajustes positivos, de forma que os vencimentos para janeiro e fevereiro já passam a mirar novamente os R$ 270 por arroba.
O contrato para dezembro chegou à mínima em R$ 251,60 no dia 11 de dezembro, desde então já subiu 5,1% e no pregão desta terça-feira, 22, ficou em R$ 264,45 por arroba. Na comparação diária, o vencimento para janeiro passou de R$ 263,55 para R$ 267.
Milho: indicador do Cepea atinge maior valor de dezembro
O indicador do milho do Cepea atingiu o maior valor de dezembro ao chegar a R$ 77,34 por saca. Após atingir a máxima nominal histórica em R$ 82,57 no dia 28 de outubro, a cotação recuou até a mínima do período em R$ 73,10 no dia 11 de dezembro. Dessa forma, o indicador que chegou a acumular uma queda de 6,7% em dezembro, agora recua apenas 1,2%.
Na B3, os contratos futuros do milho voltaram a encostar no patamar de R$ 80 por saca. Este nível não é observado desde o dia 24 de novembro. O ajuste do vencimento para janeiro passou de R$ 78 para R$ 79,38 e do março de R$ 78,28 para R$ 79,39.
Soja: Chicago tem quarta alta consecutiva e sustenta preços no Brasil
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago chegaram ao quarto dia consecutivo de alta. Apesar de uma valorização menor que nos últimos dias, os preços seguem rumo aos US$ 13 por bushel.
Com a valorização no exterior, os preços no mercado brasileiro ficaram bem sustentados nas praças pesquisadas pela consultoria Safras & Mercado. De acordo com o levantamento diário da consultoria, a saca ficou estável em R$ 143 em Passo Fundo (RS) e subiu de R$ 142 para R$ 143 em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Café: preços ficam estáveis apesar de alta do dólar
O mercado brasileiro de café seguiu com a tendência da abertura da semana e apresentou pouca alteração dos preços. Com Nova York praticamente estável, a saca negociada no Brasil não teve impulso e o ritmo de comercialização foi baixo, apesar da alta do dólar em relação ao real.
O indicador do café arábica do Cepea passou de R$ 598,23 para R$ 598,68, uma alta diária de apenas 0,08%. No acumulado do mês de dezembro, a cotação recua 1,4%.
No exterior: bolsas globais testam novas valorizações apesar de incertezas
As bolsas globais testam novas altas antes do feriado de Natal apesar das incertezas em relação aos acordos na Europa e nos Estados Unidos, e dos temores com o novo coronavírus. Na terça, negociadores da União Europeia afirmaram que ainda existem discordâncias em relação a alguns pontos específicos do acordo comercial com o Reino Unido, mas que estão realizando um esforço de chegada para finalizar o acerto antes do prazo final em 31 de dezembro.
Nos Estados Unidos, a incerteza vem do presidente Donald Trump que não aceitou o pacote de estímulos aprovado pelo Congresso e pediu mudanças no projeto de lei. Trump sugeriu que pode até mesmo não assinar a lei. O principal ponto pedido pelo presidente norte-americano é aumentar o valor do benefício pago à população.
No Brasil: Rodrigo Maia retira de pauta aumento de despesas
Após os investidores se preocuparem com a possibilidade de a Câmara pautar novos aumentos de despesas com a PEC do Fundo de Participação dos Municípios, o presidente da Casa, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), retirou a proposta da pauta do último dia do ano legislativo. De acordo com Maia, a inflação em 2021 pode abrir espaço no Teto dos Gastos para a aprovação da PEC para 2022.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aumenta em 1% o repasse da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), importante fonte de receita das prefeituras. A equipe econômica estima impacto de R$ 1 bilhão nas despesas do governo apenas em 2021. Ao longo dos próximos anos, o número poderia chegar até a R$ 4 bilhões por exercício.