Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a terça-feira

Arroba do boi gordo tem nova valorização; no exterior, condições das lavouras norte-americanas de soja e milho pioram novamente

  • Boi: indicador do Cepea rompe R$ 248 por arroba pela primeira vez
  • Milho: preços seguem em recuperação
  • Soja: alta em Chicago compensa queda do dólar
  • USDA: condições das lavouras de soja e milho pioram além do projetado
  • No exterior: reuniões de bancos centrais no foco do mercado
  • No Brasil: IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, tem alta em julho

Agenda:

  • Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná (Deral)
  • EUA: esmagamento de soja em agosto (Nopa)
  • EUA: produção industrial de agosto (Fed)

Boi: indicador do Cepea rompe R$ 248 por arroba pela primeira vez

Após um leve recuo no encerramento da semana passada, o indicador do boi gordo do Cepea subiu e bateu um novo recorde. A alta diária foi de 1,2% e a cotação ficou em R$ 248,6 a arroba, sendo a primeira vez na série que o indicador fica acima de R$ 248. Na B3, os ajustes foram positivos e os contratos para novembro e dezembro já estão acima de R$ 250 por arroba.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram exportadas 65,65 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada até a segunda semana de setembro. O volume embarcado, considerando a média diária, manteve-se praticamente estável em relação à primeira semana do mês em 8,2 mil toneladas. Caso esse ritmo seja mantido, a projeção é de que a exportação total no mês atinja 172,32 mil toneladas. Esse resultado seria o melhor de toda a série histórica da Secex, superando outubro de 2019, quando foram despachadas 170,55 mil toneladas.

Milho: preços seguem em recuperação

O indicador do milho do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base nos preços de Campinas (SP), teve o terceiro dia consecutivo de alta e segue em recuperação, mirando o recorde do fim de agosto. A cotação teve alta diária de 1,2% e ficou em R$ 59,7 a saca. Na B3, os contratos entre novembro de 2020 e março de 2021 já voltaram a superar R$ 60.

As exportações na segunda semana de setembro recuaram em relação à primeira. A média diária caiu 19%, para 384,25 mil toneladas. Porém, na comparação anual, houve aumento de 25% no volume. Caso esse ritmo seja mantido no restante do mês, as exportações de milho devem superar 8 milhões de toneladas em setembro.

O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou nova piora das condições das lavouras norte-americanas de milho. As que estavam em boas ou excelentes condições recuaram de 61% para 60% e ficaram abaixo da projeção de mercado, que era de estabilidade.

Soja: alta em Chicago compensa queda do dólar

A cotação da soja na Bolsa de Chicago, que passou grande parte do pregão de segunda-feira, 14, acima de US$ 10 por bushel no contrato para novembro, fechou em US$ 9,994, alta diária de 0,35%. A alta no exterior ajudou a compensar a queda do dólar, que recuou 1,1% para R$ 5,276, e os preços no mercado físico ficaram estáveis e acima dos R$ 137 por saca nos portos brasileiros, de acordo com a Agrifatto Consultoria.

A média diária embarcada de soja teve um crescimento de 4% entre a segunda e a primeira semana de setembro, para 197,16 mil toneladas. A alta dos preços estimulou a melhora dos embarques na passagem da semana, apesar do cenário de pouca disponibilidade da oleaginosa no país. Esse fato é evidenciado pela queda anual de 10% no ritmo das exportações.

As lavouras norte-americanas de soja em boas ou excelentes condições recuaram de 65% para 63%, sendo que o mercado esperava manutenção das condições, de acordo com analistas consultados pela Reuters. As cotações em Chicago reagem com altas e sustentam o patamar acima de US$ 10 por bushel.

No exterior: reuniões de bancos centrais no foco do mercado

As bolsas globais tentam estender o otimismo apresentando nesta segunda-feira enquanto focam as atenções nas reuniões dos bancos centrais desta semana. Os investidores estarão em busca de novas sinalizações em relação à política monetária dos diretores nos Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

A produção industrial na China em agosto cresceu 5,6% na comparação anual e ficou acima das projeções. No mesmo sentido, as vendas do varejo também superaram as expectativas e subiram 0,5%, na mesma base de comparação.

No Brasil: IBC-Br, indicador de atividade do Banco Central, tem alta em julho

O IBC-Br, indicador de atividade econômica calculado pelo Banco Central, considerado prévia do PIB, cresceu em julho. O índice teve alta de 2,15% na comparação mensal. Apesar do resultado abaixo das expectativas, as revisões para cima do indicador nos meses do segundo trimestre mantiveram o cenário de forte recuperação da economia brasileira para o início do terceiro trimestre.

Nesta terça, 14, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicia as reuniões para definição da política monetária. Com a recuperação da economia se mostrando sólida e a inflação dando sinais de força em alguns produtos, as apostas para manutenção da taxa Selic e encerramento do ciclo de cortes são praticamente unânimes.

Sair da versão mobile