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Novembro tem baixa oferta e pouca variação nos preços do boi

Pecuaristas esperavam obter valores maiores pela arroba na venda para o frigorífico, o que poderia favorecer a compra de animais

Assim como em outubro, o ritmo de negócios nos diferentes elos da cadeia pecuária esteve bastante lento no correr de novembro em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Neste cenário, os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne com osso negociada no atacado registraram apenas pequenas variações ao longo do mês.

Segundo pesquisadores do Cepea, com oferta de animais para abate reduzida, pecuaristas esperavam obter valores maiores pela arroba na venda para o frigorífico, o que poderia favorecer a compra de animais para reposição. A demanda interna desaquecida, no entanto, fez com que a indústria recuasse das compras de boi em grande parte do mês. Com isso, os ajustes nos valores da arroba acabaram sendo pontuais, definidos basicamente por negociações de maior urgência do comprador.

As aquisições antecipadas deram sustentação a esse cenário, visto que resultaram em escalas alongadas e que, por sua vez, exerceram pressão sobre os valores. Nessa quarta, 30, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) fechou em R$ 149,86, 0,5% menor que o do dia 31 de outubro. O bezerro, também do estado de São Paulo, acumulou desvalorização de 1,68% no correr de novembro, mas se manteve na casa dos R$ 1.200,00/cabeça. 

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