– O preço bom estimula investimento em tecnologia e o pecuarista busca intensificar de alguma forma, ampliando o total de arrobas para o abate. Por isso, é possível um crescimento de 20% na oferta de animais terminados no semiconfinamento ou no confinamento tradicional – disse Del’Arco, durante evento da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP).
Segundo ele, muitos pecuaristas que criam animais no pasto ampliarão o confinamento nas propriedades para apressar o ganho de peso ao abate, em vez de encaminhá-los aos confinamentos tradicionais para a terminação.
– Muitos deles vão comprar boi magro e o próprio pecuarista que termina no pasto com confinamento (semiconfinamento) passa a ser concorrente do confinamento tradicional – explicou.
No entanto, o executivo da Minerva Foods considera 2015 um ano de desafio para o confinador, já que o preço do boi magro subiu muito acima do que o do boi gordo, que já registra recordes de preço em mais de 20 anos. Del’Arco estima que entre 30% a 40% de animais abatidos pela companhia passam por algum tipo de terminação intensiva, ou seja, com suplementação alimentar em um confinamento após o pasto.